Christian Fittipaldi vence as 24 horas de Daytona

Ano passado a união entre a ALMS e Grand-Am foi um dos assuntos automobilísticos mais comentados, daria certo? De um lado um certame totalmente europeu seguindo à risca as regras das 24 horas de Le Mans. Seu principal mérito eram as equipes oficiais de fábrica de grandes montadores, que viam no campeonato uma boa vitrine para vender seus carros de rua e mostrar a tecnologia desenvolvida.

Teve seu ápice em 2007 e 2008, quando Audi, Porsche e Acura, a primeira na classe P1 e as outras duas na P2 disputavam de igual para igual a vitória no geral. Porém desde 2009, por conta de inúmera crises financeiras internacionais, os grandes construtores acabaram deixando a categoria. A Audi se voltou para o ILMS, que hoje atende pelo mundial de Endurance, a Porsche preferiu investir em seus modelos GT e a Acura foi a única que se manteve firme. Com a classes GT aumentando e as de protótipos encolhendo, o grande espetáculo era a briga entre os GT2. Ferrari, Porsche, BMW, Corvette e Ford com equipes oficiais, tornavam a classe uma da mais disputadas, fazendo a ELMS Europeia parecer algo amador.

Oreca da Muscle Milk, o melhor LMP2 da prova.

Do outro lado vinha a Grand-Am com seus DP, com um grande atraso tecnológico, pesados e sem um grande apoio de montadoras. Na classe GT, um mar de equipes amadoras. Era um campeonato disputado? Era, mas faltava algo. A NASCAR, dona da Grand-Am, tinha que tirar do próprio bolso dinheiro para manter algumas equipes para ter grids pomposos, e em um lugar extremamente capitalista isso soa como sacrilégio.

Então a veio a “compra” da IMSA pela NASCAR. A principal dúvida era como conciliar duas escolas de automobilismo tão distintas em uma única corrida? Qual seria a classe principal? P1? P2? DP? Como a P1 ficou exclusiva do WEC, a P2, muito mais evoluída e com carros mais rápidos daria um banho em qualquer um dos DPs.

Logo isto seria um problema, em um campeonato “americano”, com carros de outros países vencendo em seu quintal. Neste quase um ano entre, especulações e muito debate a equivalência entre os dois tipos de protótipos, levaram várias equipes a adiar seus programas, principalmente pelo atraso na divulgação das regras. Depois de muito se falar, ficou decidido que os LMP2 teria a mesma configuração da ALMS, com uma pequena queda de potência para fazer uma disputa mais justa, além dos pneus da nova classe P serem da Continental, e não Michelin como nos últimos anos.

A expectativa era grande para os testes coletivos o ROAR no começo de Janeiro, e o que se viu foi um desempenho infinitamente melhor dos DP, chegando a quase 2 segundos de diferença para o melhor dos LMP2. As equipes reclamaram e algumas modificações foram feitas e a diferença caiu para a casa de 1,5 segundos. A esperança era que na corrida, e com a tradicional quebradeira dos DPs os LMP2 teriam alguma chance, mas o que realmente se viu foram os pesados e arcaicos Daytona Prototypes deitarem e rolarem.

Os vencedores, João Barbosa, Christian Fillipaldi, Sebastien Burdais e Burt Frisselle, do Corvette #5 “sobreviveram” e completaram 695 voltas a apenas 1.461 do segundo colocado o Corvette #10 da Wayne Tayler Racing, de Wayne Taylor, Max Angelelli, Ricky e Jordan Taylor. Fechando o pódio o segundo carro da Action Express o #9 de Brian e Burt Frisselle a apenas 19.489 segundos do líder.

Durante as 24 horas, inúmeros acidentes ocorrem, o mais grade envolvendo Memo Gidley que guiava o Corvette #99 da equipe Gainsco e que acetou em cheio a Ferrari #62 da equipe Rizi Competizione da classe GTLM, que vinha lenta. O piloto sofreu fraturas nos braços e pernas, mas passa bem. O carro ficou totalmente destruído, mostrando como a estrutura de um DP é fraca, se comparada a um LMP2. Se o acidente tivesse sido com qualquer dos LMP o piloto não teria sofrido tantas fraturas, e poderia ter saído andando do carro.

Na classe LMPC vitória da Core Motorsports

Durante a prova, nenhum dos LMP2 chegou a ameaçar os ponteiros. O melhor colocado foi o #6 Oreca Nissan da equipe Muscle Milk dos pilotos Klaus Graf, Lucas Luhr e Alex Brundle com um quinto lugar. Outra equipe com “chances” foi a OAK Racing que chegou a ficar entre os 5 primeiros em determinados momentos, mas acabou mesmo em 8º. A ESM com seus dois HPD, fizeram uma prova bem atribulada, com muitas rodadas. O #2 terminou em 11º no geral, enquanto o #1 abandonou por problemas mecânicos.

Os dois Lola Mazda, equipados com um inédito motor a diesel, se arrastaram praticamente durante toda a prova, que serviu de laboratório. Por muitas vezes os carros da classe GTD foram mais rápidos. Tanto o #61, quanto o #62 não chegaram ao fim.

Já na classe LMPC, os antigos, mas valentes Oreca FLM09 enfrentaram vários problemas, grande parte deles se envolvendo em acidentes. O #09 da equipe RSR Racing aonde competia o brasileiro Bruno Junqueira não chegou ao fim. Os vencedores foram o # #54 da CORE Autosport com Jonathan Bennett/Colin Braun/James Gue/Mark Wilkins, que protagonizaram o primeiro entrevero da prova e caíram para a última posição. Em segundo o #25 da 8Star Racing de Enzo Potolicchio, Tom Kimber-Smith, Mike Marsak e Rob Huff. Fechando o pódio, o #38 da equipe Performance Tech Motorsports dos brasileiros Raphael Matos, Gabriel Casagrande, Júlio Campos, David Ostella e Tomy Drissi

Porsche 911 estreia com vitória

A Classe GTLM, mais uma vez mostrou competitividade. Na primeira parte da prova a disputa foi intensa entre os Viper da equipe STR e Porsche 911, que mostrou uma velocidade incrível, na grande reta. A confiabilidade tradicional do fabricante Alemão, foi a carta na manga para a vitória do #911 de Nick Tandy, Richard Lietz e Patrick Pulet, que chegou em 6º no geral. Resultado mais do que positivo para a Porsche North América, que regressa de forma oficial a competição.

Em segundo o BMW #55 de Bill Auberlen, Andy Priaulx, Joey Hand e Maxime Martin, a apenas 2.838 do líder. Fechando o pódio o Viper #91 de Marc Groossens, Dominick Farbacher e Ryan Hunter-Reay. Outros “medalhões” como os novos Corvettes acabaram ficando pelo caminho, bem como o segundo Porsche que quebrou, e o Aston Martin #007 que terminou em 44º.

#555 vencedor de fato, depois da vitória ter sido cassada pela IMSA a favor da Audi

Já entre os GT3 da classe GTD, a disputa foi intensa, e muitos dos acidentes se deram pela inexperiência de alguns pilotos, e é claro pela grande quantidade de carros em uma pista tão estreita. A vitória, foi do #555 Ferrari da Level 5 Motorsports dos pilotos Scott Tucker, Bill Sweedler, Townsend Bell, Jeff Segal e Alessandro Pier Giuidi que chegou a ser anulada em favor do Audi #45 da Flying Lizard, por ter sido “empurrado” para fora da pista, segundo os comissários. Com a revogação da punição o terceiro lugar, fica com o Porsche 911 # 58 da Snow Racing de Madison Snow, Jan Heylen e Marco Seefried. Em quarto a Ferrari #72 da SMP Racing dos pilotos Boris Rotengerg, Sergey Zlobin, Maurizio Mediani, Mika Salo e Mikhail Aleshin. Os brasileiros que competiram na classe tiveram desempenho mediano. Augusto Farfus que estava no BMW Z4 da Turner Motorsport, terminou em 7º lugar. A Ferrari #56 da Scuderia Corsa de Chico Longo, Daniel Serra, Xandinho Negrão e Marcos Gomes, terminaram em 10º.

O circuito de Sebring aguarda os competidores entre os dias 20 e 21 de Fevereiro com os testes de inverno e 12 a 15 de Março com a prova de 12 horas. Como a pista é um reduto dos carros oriundos da ALMS, é esperado uma certa pressão por parte destas equipes, para “vencer” em casa nos mesmos moldes que foram Daytona.

Outro fator muito criticado foi a transmissão da corrida. Aqui no Brasil, apenas 2 ridículas horas através do novo canal Fox Sport2, transmitido por apenas 2 operadoras. Quem estava acostumado com o Live do site da ALMS, não encontrou nada no site oficial da IMSA. Apenas algumas câmeras internas dos carros eram vistas, o que não dá nenhuma panorama geral da corrida. O jeito foi procurar transmissões piratas. A transmissão pela Fox aqui no Brasil é dispensável, pela qualidade e pelo tempo que deram para a prova. Mas em um ambiente tecnológico é indispensável que a própria entidade invista em transmissões online, algo banal nos dias de hoje.

Diversos fóruns, além das redes sociais criticaram mais do que elogiaram a prova. A pergunta que não quer calar: A organização vai continuar com um ajuste de desempenho, privilegiando carros com tecnologia dos anos 70 e 80 ou vai fazer algo justo para que os LMP2, mais modernos possam ter sua vez também?

Resultado das 24 horas de Daytona 2014.

BMW não vai mais prestar suporte ao DP para 2014

A BMW que neste ano forneceu equipamentos, tanto para a ALMS quando Rolex anunciou que não vai mais prestar assistência para os seus motores na classe DP.

Tal mudança foi anunciada depois que a equipe Ganassi Racing anunciou que iria trocar os propulsores alemães pelos Ford para a próxima temporada. Desde 2009 a BMW participa da competição, o que resultou 2 títulos de construtores além de 2 vitórias nas 24 horas de Daytona pela equipe CGR.

Sobre as mudanças o diretor da BMR North América Gordon McDonnnell comente ao site Sportcar365. “Certamente não foi uma guerra entre Ford e BMW. A Ford esta assumindo um compromisso maior com a organização de Chip Ganassi e eu não acho que BMW neste momento estava pronta para assumir tal compromisso. Com isso, a BMW decidiu se concentrar em nossa equipe RLL na classe GTLM e nós também estaremos focando nossos recursos na Continental Tire Challenge e Daytona GT com a Turner Motorsport”.

Deu o óbvio. Audi vence as 12 horas de Sebring.

Era um jogo de cartas marcadas. Mesmo nos treinos livres os carros movidos a gasolina esboçaram algum reação marcando os melhores tempos porém deu a lógica. A Audi venceu e venceu bem as 12 horas de Sebring, última corrida em que modelos P1 são elegíveis visto que ano que vem com a fusão com a Rolex apenas LMP2 serão aceitos.

E ao contrário da F1 com suas armações e com a vitória certa para a equipe alemã o “vencedor” moral da prova sem dúvida foi o #2 pilotado pelo trio McNish, Kristensen e Digrassi que só perdeu por conta de uma parada no final depois de um contato com um modelo da classe LMPC. A ultrapassagem do #2 sobre o #1 deu a impressão de que eram carros de equipes diferentes. Não tiro o mérito do trio Treluyer, Fassler e Jarvis pela vitória sem erros mas torci para o Audi #2 para mim o melhor trio que a Audi tem. Esta foi a 11º vitória da equipe desde que começou a participar da prova em 1999, será uma pena não ver os carros alinhados ano que. O belo desempenho sem adversários diga-se de passagem vai ser posto a prova mês que vem Silverstone com a abertura do WEC. Com a companhia da Toyota tal desempenho será posto a prova.

Equipe Rebellion “vence” entre os privados.

Em terceiro chegou o #12 Lola Toyota da equipe Rebellion que passou grande parte da corrida lutando com o HPD da equipe Muscle Milk que acabou em quarto. A dobradinha do time Suíço só não aconteceu por conta de problemas com carro #13. O HPD da equipe Mulscle Milk podia te “vencido” seu duelo com os Lola se o desempenho dos pilotos fosse parelho. Romain Dumas literalmente levou o carro nas costas e soube aproveitar as nuances da corrida como tráfego e bandeiras amarelas. Já Klaus Graf e Lucas Luhr foram mais cometidos e ficaram a mercê de o tráfego e muitas vezes deixaram belas oportunidades passarem além de terem ganho uma punição nos boxes. O último P1 da equipe Dyson acabou abandonando por problemas mecânicos, mas em nenhum momento chegou a incomodar Rebellion e Muscle Milk. O Delta Wing também não completou a prova com problemas de motor e não chegou a completar 10 voltas.

Dobradinha da Level 5 na LMP2

Na classe LMP2 duelo entre os modelos HPD tanto da equipe Level 5 quanto da Extreme Speed Motorspots estreante este ano com protótipos. Prevaleceu a experiência e a Level 5 faturou as 2 primeiras posições na classe. A vitória fico com o # 551 do trio Tucker, Franchitti e Briscoe que chegou a uma volta do segundo colocado o #552 também pilotado por Tucker em companhia de Hunter-Reay e Pagenaud. Scott Tucker que é o dono da equipe e que correu com os dois carros passou mais de 6 horas na lista mostrando um vigor incrível. Em terceiro chegou o #41 da equipe Greaves Motorsports a 4 voltas do líder da classe. O resultado pode ser atribuído a falta de conhecimento da pista. O #02 da equipe Extreme não conseguiu acompanhar os carros da Level e tem que trabalhar muito principalmente no quesito velocidade. Para a próxima etapa em Long Beach a pista sendo mais curta podem surpreender. A quantidade de saídas da pista é explicada pela pouca experiência com protótipos o que chega a ser compreensível.

Na LMPC a disputa foi até a última volta coma vitória da PR1 Mathiasen.

Já na classe LMPC o vencedor foi o a equipe do carro #52 PR1 Mathiasen Motorsports que chegou a 15 segundos do segundo colocado. Para quem considera a classe chata por ser monomarca se surpreendeu com a quantidade e ultrapassagens e disputas. Em segundo o #8 da equipe BAR1 Motorsports que tem entre seus pilotos Stefan Johansson vencedor da corrida em 1984! Com certeza este segundo lugar teve um gosto bem amargo. E fechando o pódio o # 500 da equipe Performance Tech Motorsports. O brasileiro Bruno Junqueira acabou em 4º na classe.

Corvette volta a vencer em Sebring.

As melhores disputas como sempre (e isso é ótimo) aconteceram na classe GT aonde se concentram a maioria das equipes “oficiais”. Pela primeira posição se viu uma troca intensa e muito surpreendente. Talvez a maior delas seja com o #91 da equipe STR que já na sua primeira corrida mostrou força e lutou de igual com outro “estreante”, a Ferrari da equipe Rizi. O vencedor foi o #4 da equipe Corvette Racing com Gavin, Milner e Westbrook que chegou pouca coisa a frente da Ferrari da equipe Rizi. Fechando o pódio o Porsche da equipe Falken que surprrendeu também e deve tomar o posto de equipe mais bem estruturada do construtor alemão depois da troca da Fliying Lizard para a classe GTC. A equipe BMW/RLL chegou em quarto e 7 com seu novo BMW Z4 e fez o que tinha que  ser feito. Deu quilometragem ao novo carro. O Viper #91 acabou em 5º o #93 com problemas mecânicos acabou em 10º na classe. A equipe teve um começo promissor e não deve ser descartada.

Os dois carros da equipe Aston Martin tiveram um desempenho mediano o #97 pilotado por Bruno Senna acabou em 8º na classe. Este resultado poderia ter sido melhor visto que logo no começo o carro teve que fazer uma parada longa por conta de problemas no radiador, porém isso não tira em nada o mérito da equipe e principalmente de Bruno que não conhecia a pista e chegou a marcar o melhor tempo nos treinos livres. O segundo carro da equipe o #007 acabou em 9º também estando bem posicionado mas um problema no cabo do acelerador atrasou o carro. Como preparação para o WEC aonde o nível de competição não é tão grande e tendo menos competidores a Aston Martin é vista como favorita. Teremos esta certeza em Silverstone.

Depois de Daytona foi a vez de Sebring para a Alex Job Racing.

Na classe GTC uma bela vitória da equipe Alex Job Racing que já tinha vencido as 24 horas de Daytona no começo do ano. Em segundo e dando um certo trabalho a Job Racing temos a estreante da categoria a Flying Lizard. Fechando o pódio a equipe MOMO NGT Motorsports. Abaixo a classificação final.

Resultado final para as 12 horas de Sebring 2013.

ADK Engineering compete na ELMS com Lola-BMW

A equipe DKR que vai competir com um BMW Z4, também vai participar da classe LMP2 com um Lola B11/40 Judd (BMW). Por enquanto apelas Olivier Porta está confirmado bem como Romain Brandela. Participando também da Blancpain com o Z4 a equipe é a segunda na lista de espera para Le Mans. Os preparativos começam já no final do mesmo durante os testes oficias da ELMS em Paul Ricard.

BMW Z4 GTE será apresentado na próxima terça em Daytona.

A próxima terça em Daytona o mundo vai descobrir o novo BMW Z4 GTE. O novo modelo que vai participar da ALMS vai fazer um teste de rodagem na mítica pista. Os pilotos já confirmados são Maxime Martin, Bill Auberlen, Joey Hand e Dirck Muller. John Edwards vai substituir Hand quando este tiver eventos pela BMW no DTM. Jorg Muller e Uwe Alzen vão reforçar a equipe em Sebring.

BMW confirma parceria com RLL para temporada de 2013 da ALMS

A direção da BMW confirmou e ratificou a parceria com a equipe RLL para a temporada de 2013 da ALMS. O time dirigido por Boby Rahal vai para o quinto ano seguido como parceira da BMW. O modelo um Z4GTE serão pilotados por Bill Auberlen, Joey Hand, Dirk Mueller. A estreia se dá por Maxime Martin que competia na Europa e vai participar com a equipe de forma integral além de John Edwards que compete também na DTM.

Joerg Mueller que competiu ano passado fará apenas as provas de Sebring e Petit Le Mans juntamente com Uwe Alzen. O novo BMW Z4 ainda está em desenvolvimento se data de lançamento.

BMW Z4 GTE dá lugar ao M3 GT na ALMS

O blog divulgou a alguns dias que a BMW estaria desenvolvendo uma versão GTE do seu modelo Z4 que atualmente tem apenas versões GT3. A carro que deve inicialmente na ALMS por conta da alta competitividade da classe foi confirmado hoje por Jens Marquardt um dos diretores da empresa durante a festa de fim de ano da companhia.

"Esta mudança de modelo  vamos focar nossos esforços inteiramente no BMW Z4 é um carro que inclui o que a de mais moderno no GT. O BMW Z4 GT3 tem sido muito bem sucedido em campeonatos GT3 nos últimos anos e tem provado sua capacidade de vencer corridas. Estou convencido de que este carro terá um papel importante na classe GTE na ALMS”

Rumor aponta versão GTE da BMW Z4 para a ALMS em 2013

A BMW depois de ter abandonado a F1 alegando que seu programa de motorsports estava aquém do esperado se voltou para as classes GTs. Em 2009 lançou o BMW M3 GT2 para competir na
ALMS através da equipe RLL. Faturaram os títulos de 2010 e 2011 além de ter terminado o de 2012 em segundo lugar. Na Europa o fabricante investiu pesado no DMT e abandonou o WTCC. Segundo informações do site endurance info estaria sendo desenvolvida uma versão GTE do modelo Z4 feita apenas para o mercado americano em especial a ALMS. Será? Ou ano que vem teremos os dois modelos no mesmo campeonato? Façam suas apostas.

ALMS Baltimore–Vitória da Level 5 em dose dupla.

A corrida de Baltimore da ALMS tem várias particularidades. Uma delas é ter a menor duração de uma prova de endurance. Em apenas 2 horas vimos de tudo, engavetamentos, batidas e a vitória de um P2 na geral algo que não era conquistado desde Sebring em 2008 com uma vitória da Porsche da equipe Penske.

Dentro desta “salada” a Level 5 fez a dobradinha com seus dois HPD nas primeiras posições. E as surpresas não param por ai. O terceiro lugar ficou com um Oreca da classe LMPC da equipe Core Motorsports.

A disputa começou quente já na primeira curva quando vários carros acabaram engavetados depois que o Lola #20 da equipe Dyson não conseguiu fazer a curva. Os carros da classe P1 acabaram ficando pelo caminho. O HPD da equipe Muscle Milk ficou 6 voltas parado por problemas na caixa de marchas e seu rival direto o Lola #16 da equipe Dyson teve problemas na suspensão e também perdeu muito tempo nos boxes. Mesmo depois do contratempo inicial o Lola #20 chegou a liderar a prova mas acabou punido por ter ultrapassado o limite de velocidade nos boxes, acabou em 13º lugar e primeiro na sua classe. Tanto o HPD quando o Lola #16 acabaram em 23 e 24 respectivamente.

Na classe GT a vitória ficou com o Porsche #17 da equipe Falken Tires da dupla Bryan Sellers e Wolf Henzler que conquistou a primeira vitória da temporada. O primeiro lugar foi facilitado e muito pelo engavetamento da primeira curva. Em seguido pelo Corvette #01 de Gavin e Milner e fechando o pódio a Ferrari da Extreme Speed de Sharp e van Overbeek. Entre os Porsche da classe GTC a vitória ficou com a equipe TRG.
A próxima etapa e no belo circuito da Virginia nos dias 13 a 15 de Setembro. Abaixo a classificação final da prova.

Fotos da prova pode ser vistas no Facebook do BONGASAT BLOOGER.