Calendário 2019-20 do Mundial de Endurace começa a ganhar forma

(Foto: Divulgação)

O calendário da próxima temporada da “super-season” do Mundial de Endurance que inicia em 2019, começa a ganhar corpo. O principal desafio da administração do WEC é manter circuitos clássicos e evitar choques de datas com outros campeonatos.

Até o momento, Le Mans e Interlagos estão confirmados para a próxima temporada. Sebring e SPA estão cotadas para voltar. Fuji também deve permanecer pois possui contrato de longa data com o Mundial.

Não estando presente no atual calendário, Bahrein deve voltar na próxima sessão. Para o presidente do WEC, Gerad Neveu, o objetivo é apresentar o calendário ainda este ano. “Voltando a uma temporada regular de sete, oito, nove corridas é o plano”, disse ele em entrevista ao site sportscar365.com

“Vamos ter uma corrida uma vez por mês, mais ou menos, e teremos um período tranquilo em torno de Daytona porque temos que respeitar esse período com a IMSA, o que faz sentido.”

Uma data para Interlagos, que sediou o WEC em setembro de 2012-13 e serviu como final da temporada em novembro de 2014, ainda não foi finalizada, com Neveu admitindo ter “muitas opções” para o circuito brasileiro. A prova pode ocorrer em fevereiro de 2020. A próxima temporada deve iniciar em setembro de 2019.

“Muito francamente, não há decisão neste momento”, disse ele. “Já nos engajamos em algumas discussões, mas é cedo demais”.

“Um dos desafios é não ter provas nos mesmos finais de semana da Fórmula 1 e Fórmula E. Até mesmo provas da ELMS e IMSA correm o risco de caírem no mesmo final de semana de algum dos eventos do WEC. Neveu afirma que é “matematicamente impossível” evitar choque de datas com as provas da IMSA.

“Quando podemos evitar um confronto, evitamos”, disse Neveu. “Mas quando não podemos, é impossível. O que você tem que entender é que não há absolutamente nenhum interesse em nos depararmos com um grande evento esportivo.”

“É fácil entender que, se não estivermos no mesmo final de semana da Fórmula 1, teremos mais exposição, então, se conseguirmos, faremos isso. O que estamos tentando fazer é proteger os interesses do ACO e FIA.”

“Depois disso, prestamos atenção à IMSA e a outros parceiros em todo o mundo. É muito desafiador.”

Formato das provas também está em discussão

A duração das corridas também está na pauta de discussões. A duração mínima segundo o dirigente não deve ser alterada, ficando em seis horas. Sebring que inicialmente teria uma duração de 1.500 milhas ou 12 horas, passou para 1.000 milhas ou oito horas, devido a preparação da prova de 12 horas válida pela IMSA.

“Sebring é muito especial”, disse Neveu. “Tem que ser um lugar especial para fazer mais de seis horas. O ideal seria 12 horas, [mas era] difícil de fazer, então esse é o compromisso que temos que aceitar. ”

A possibilidade de corridas adicionais prolongadas dependerá da forma geral do calendário”, disse ele.

“Você tem que considerar em primeiro lugar o aspecto financeiro, então você tem que ter cuidado”, admitiu Neveu. “Depende do número de corridas que você tem no calendário completo e você vai estimar qual é a melhor maneira de fazê-lo.”

Neveu disse que as corridas de qualificação do GTE, que estavam sob avaliação, “não são mais uma prioridade”.

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