A organização do WEC nunca escondeu que deseja expandir a categoria no principal mercado consumidor de carros do mundo, os EUA. Para isso a ideia de disputar uma segunda prova no continente americano está nos planos do WEC desde a criação do Mundial em 2012.

Em entrevista ao site Racer.com o presidente do Indianapolis Motor Speedway Doug Boles demostrou interesse em sediar a prova no mais tradicional circuito americano.

“Os carros esportes são algo que nós estamos olhando com seriedade”, disse Boles a RACER.com. “Nós adoraríamos ter carros esportivos de volta em Indianápolis, depois de ter a série Grand-Am aqui pela primeira vez em 2012 e 2013, poderiam fazer parte do mesmo final de semana de uma prova da NASCAR. Mas não seria justo ter um evento que começasse na quinta com uma corrida na sexta. Nós realmente gostaríamos de ver carros esportivos em um fim de semana inteiro.” Disse.

Com o calendário do WEC já fechado para 2015, os planos se voltam para 2016. O sucesso de um evento conjunto como acontece a 2 anos em Austin com o WEC e TUSC, poderia se repetir em Indianápolis. Além do circuito de Indiana, uma segunda etapa na América do norte foi cogitada para acontecer ou no circuito de Montreal ou no México em Hermanos Rodrigues, este último em obras para se adequar a F1.

Atualmente os protótipos LMP1 são os carros mais avançados do automobilismo superando os modelos da F1 e seriam “perfeitos” para voltar a Indianápolis já que os monopostos da categoria estão usando motores V6, bem como o culto pelas altas velocidades que o circuito proporciona. Também conta que em 2016 será o 100º aniversário das 500 milhas, uma das principais provas automobilísticas do mundo ao lado de Le Mans e do GP de Mônaco da F1.

Além dos predicados que o circuito exerce, em seus arredores estão sediadas algumas das equipes que competem no TUSC como Wayne Taylor Racing. BMW Team RLL, Michal Shank Racing.

*Fonte: Racer.com / Foto montagem: Racer.com