A Scuderia Cameron Glickenhaus anunciou nesta terça-feira, 05, que o lançamento do seu Hipercar que estava programado para acontecer na abertura do Mundial de Endurance, em Sebring, acontecerá na segunda etapa da competição em Spa-Francorchamps.
O atraso se deu em problemas durante a homologação do protótipo, que terá duas unidades competindo no Mundial de Endurance. De acordo com o fundador da equipe, Jim Glickenhaus, além da homologação, a pandemia do Covid-19 também atrasou os planos da equipe, já que havia incertezas sobre a realização da etapa de Sebring.
“Um para adiar a estreia do carro é que achamos que o WEC vai cancelar (Sebring), mas é só minha opinião e não sei o que vai acontecer”, disse Glickenhaus.
“Mas em segundo lugar: para correr, é preciso homologar. Para homologar, é necessário travar o carro e entrar no túnel de vento da Sauber e confirmar se o carro atende aos regulamentos”.
“É nosso interesse testar o máximo possível antes de fazer isso e colocar o carro exatamente onde queremos”.
“Para nos comprometermos com Sebring, basicamente eles estariam enviando os carros em seis semanas a partir de agora. Eu não acho que isso vai acontecer”, explicou.
“O ACO sabe que não vamos para Sebring. E eles estão felizes com isso, porque querem que tenhamos um bom carro para começa”.
“Estamos construindo o primeiro chassi”, disse Glickenhaus. “O segundo deve chegar esta semana, então começaremos a construir o segundo chassi”, disse.
“Vamos lançar o carro em janeiro e, em seguida, faremos muitos testes e testes com pilotos em fevereiro”.
Também foi anunciada a participação da equipe Joest e da Sauber no desenvolvimento do LMH. A Joest que foi 15 vezes campeã em Le Mans será responsável pela equipe de box, enquanto a Sauber ficará com o desenvolvimento aerodinâmico do SCG007
“Para nós, fazia sentido envolver-nos com alguém assim”, disse Glickenhaus, em entrevista ao site Sportscar365.com. “Acredito muito, se você for uma empresa pequena, em se envolver com pessoas importantes”.
“Seria uma loucura comprar sete caminhões e todo tipo de equipamento de box se alguém já os tivesse. Ou para eu construir meu próprio túnel de vento e fazer a aerodinâmica”.
“Além disso, para ser franco, eles têm experiência em caminhar por Le Mans, enquanto eu não. Sinto-me totalmente confortável a gerir as coisas em Nürburgring e tenho a certeza que o farei em Le Mans, mas não preciso de fazer tudo sozinho. Eles têm sido muito úteis”, finalizou.