Robert Kubica classificou como “arriscado” manter suas funções como piloto de testes na Williams e piloto titular da equipe Manor na classe LMP1 do Mundial de Endurance. O polonês testou o protótipo no circuito de Aragon e o F1 em Barcelona, ambos na Espanha.
Mesmo com um saldo positivo Kubica, preferiu se dedicar de forma integral ao seu programa na Williams. Em entrevista ao site Motorsports.com, o piloto atribuiu a falta de tempo para não competir no WEC.
“Principalmente devido à limitação de tempo, e porque no final estou bastante ocupado com a Williams”, explicou Kubica. “Era possível fazê-lo. Mas isso significaria que eu teria oito dias em casa no espaço de cinco meses”.
“Eu acho que seria demais, e no final é melhor me concentrar em fazer uma coisa propriamente do que duas coisas que podem se tornar arriscadas se você não as fizer corretamente”.
Não é a primeira vez que Kubica desiste de competir no WEC. Em 2017 foi contratado pela equipe ByKolles, mas acabou desistindo durante os testes oficiais da série em Monza, por conta dos problemas técnicos envolvendo o protótipo.
Kubica foi escalado para disputar a temporada 2017 do WEC com a equipe ByKolles, mas acabou desistindo depois de um desastroso teste no prólogo em Monza que foi interrompido por vários problemas técnicos para a equipe austríaca.
Com o Ginetta da equipe Manor tudo foi diferente: “Eu tive uma situação diferente com a Kolles do que com a Manor. No final, nós concordamos com a Manor que eu faria o teste e tomaria uma decisão após o teste. O desempenho não foi um problema”.
“Era mais o tempo, a quantidade de tempo que eu poderia dedicar a este projeto. E cheguei ao ponto que decidi não fazer”.
“Há muita coisa acontecendo do ponto de vista da regulamentação, então será interessante, e é uma pena que eu não esteja em condições de fazer Le Mans. Mas no final eu decidi me concentrar na Williams”.
A Manor já definiu seus pilotos para o LMP #6, Oliver Turvey, Alex Brundle e Oliver Rowland. Já no #5, Dean Stoneman, Leo Roussel e Charlie Robertson.