A participação de Fernando Alonso nas 24 horas de Daytona, uma das principais provas de longa duração do mundo é inquestionável. Considerado o melhor piloto do grid, o espanhol, deixa claro que a vida não se resume somente ao mundo da Fórmula 1.
Com uma participação significativa nas 500 milhas de Indianápolis em 2017, Alonso sonha em competir nas 24 horas de Le Mans, e acima de tudo, gosta de correr. Para o presidente da IMSA Scott Atherton, a participação do piloto em Daytona, não terá o mesmo impacto que na Indy, pois segundo ele, são categorias com ideologias diferentes.
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“Ter um piloto de Fórmula 1 como Alonso é muito importante”, disse Atherton. “Sua estreia na Indy no ano passado não poderia ser exagerada em termos do impacto que teve, criou uma oportunidade de interesse nos Estados Unidos, mas especialmente em uma escala global”.
“Não somos tão ingênuos em pensar que teremos uma repetição disso, mas será significativo”.
Para o dirigente Alonso será posto a prova, já que não está habituado em pilotar em meio do tráfego, muito menos em um protótipo. “Como esta corrida é totalmente diferente da Indy, o aspecto único dela com suas várias categorias ao longo de uma corrida de 24 horas com todos os tipos de variáveis será novo e estranho para ele”, disse Atherton.
“Nós todos vimos sua capacidade de competir em Indianápolis.”
“Eu acho que todo mundo está confiante de que ele fará o mesmo, embora com muitas variáveis que estamos fora do seu controle, neste espaço”.
Desde que a IMSA adotou os protótipos DPi no lugar dos arcaicos DP, o nível técnico dos pilotos aumentou bastante, bem como o envolvimento de vários fabricantes. Além de Alonso, três vencedores das 500 milhas de Indianápolis estarão participando da prova, entre eles Hélio Castroneves.
“Nós reunimos um campo mais significativo de carros de corrida, equipes e pilotos”, finalizou o dirigente.