A Nissan foi destacada a pior equipe da última edição das 24 horas de Le Mans, a marca foi alvo de críticas por investir mais em propaganda do que no desenvolvimento propriamente dito.
Para a próxima etapa do Mundial de Endurance que será disputada em Nurburgring o fabricante informou que não irá competir com seus sistema híbridos, e mais, provavelmente só irá correr com o KERS.
“Obviamente, os dois maiores problemas que tivemos não envolveram o KERS, o outro sistema teve um efeito contrário que acabou fazendo o carro consumir mais combustível e freios.” Disse Darren Cox diretor de Marketing da marca ao site Sportscar365. “Estávamos perdendo 2 MJ de energia por volta”
“O que nós não esperávamos era a incapacidade do carro para passar por cima das zebras muito altas. Você perde uma quantidade significativa de tempo. Mas fomos conservadores, já que não queríamos que os três carros tivessem problemas com a suspensão.”
Assim os carros não fizeram um bom tempo de volta durante todo o final de semana. O melhor tempo foi de 3:35.888, cerca de 18 segundos dos primeiros colocados. “Ele tinha uma espiral negativa em tempos de volta”, disse ele. “Resolvemos não arriscar e assim ganhamos quilometragem com o carro.”
“Foi um fim de semana difícil para todos. Ter que tomar a decisão de testar efetivamente no fim de semana e não competir foi muito doloroso. Mas foi a coisa certa a fazer. “
Cox disse que a decisão de desativar a sistema híbrido, que é obrigatório para todas as equipes da classe LMP1, foi feita devido a preocupações com a confiabilidade com a unidade 2 MJ.
“Ele iria nos causar mais problemas do que benefícios”, disse ele. “Foi um grande risco ligar o sistema. Isso é obviamente algo que estamos tentando mudar para o próximo ano.”
Por conta disso a equipe entrou em contato com a ACO, para verificar se a entidade bem como as demais equipes LMP1 aceitem que o carro corra sem alguns dos sistemas híbridos nas etapas finais do WEC.
Para a etapa de Nurburgring a equipe está planejando um novo pacote aerodinâmico, correção em problemas de suspensão e freios. “É evidente que temos de fazer alguns upgrades para a suspensão, que já estavam previstos”, disse Cox. “De certa forma, o híbrido torna-se uma questão secundária. Nós temos que fazer o trabalho de carro, fundamentalmente.” A equipe volta para os Estados Unidos para testar as melhorias, segundo o dirigente os dois carros que irão competir na Alemanha terão três pilotos, faltando apenas a confirmação de quem pilotará qual carro.