A Welter Racing, equipe escolhida para participar da Garagem 56 das 24 horas de Le Mans 2017, não deve alinhar seu protótipo movido a biometano. O problema seria a falta de recursos.
“O nosso motor não foi testado ainda,” disse o engenheiro equipe, Thibaut Dejardin ao site DailySportsCar .“Não é uma questão técnica que está nos segurando, mas o financiamento. Temos de encontrar um orçamento total de quatro a cinco milhões de euros para este projeto, e nós ainda não atingimos esse objetivo. O chassi, cambio, eixo dianteiro e traseiro estão prontos.”
Equipado com um motor turbo de três cilindros e 1600 cc, o biometano é um gás natural, e tem suas melhores propriedades quando armazenado de forma adequada quando condensado em forma líquida. Isto só é possível, depois de ter sido submetido a uma pressão de 10 bar e uma temperatura de -127 ° C. Um dos vários desafios tecnológicos para Welter Racing é manter essas duas condições constantes no seu protótipo. “Para fazer isso, vamos armazenar com segurança o combustível em um tanque criogênico localizado entre o motorista e o motor”, disse Dejardin. A tais temperaturas e pressões, o próximo obstáculo é bombear e injetar o combustível para dentro do motor adequadamente.”
O protótipo já fez mais de 30 aparições e esteve no Mondial de l’Automobile em París mês passado. “Se não podemos fazê-lo no próximo ano, o que parece cada vez mais provável, vamos continuar o projeto para 2018 ou 2019.” Finalizou.