Gostos das equipes que competem na classe LMPC nas 12 horas de Sebring, chega a 1 milhão de Dólares.

Quem acompanhou a última edição das 12 horas de Sebring, estranhou a grande quantidade de acidentes, causando mais de 5 horas de bandeiras amarelas, o que fez da edição de 2014 da prova uma das mais lentas da história.

Grande parte dos acidentes se deu por pilotos da classe PC, aonde estão concentrados pilotos amadores e que pagam para correr. Pela quantidade de acidentes, quase metade dos carros que participaram da classe, abandonaram.

Depois dos estragos veio a conta. Somando todos os problemas que as equipes da classe tiveram os custos, para a “reconstrução” dos carros chegou a exorbitantes 1 milhão de Dólares, valores estes divulgados pela Oreca, empresa que fabrica os FLM09.

Mesmo o carro sendo um projeto de 2008/2009, nenhum piloto chegou a sofrer ferimentos. O acidente mais grave, envolveu Gaston Kearby da equipe BAR1 Motorsports e Alex Tagliani da RSR Racing. Apenas Tagliani reclamou de dores musculares no pulso.


Estas grandes acidentes demonstraram a resistência da estrutura, como foi explicado por Paul Gentilozzi, dono da equipe RSR ao site Sportscar365: “O carro resistiu ao acidente. Ele desempenhou o seu papel em termos de segurança. Se não fosse Alex ao volante, que é um piloto com grande experiência e tem muito bons reflexos, a viagem de ambulância poderia ter sido muito diferente para os dois pilotos. “ Para a RSR Racing, os danos totalizaram mais de 200.000 dólares.  “Com centenas de milhares de dólares em danos, a cobertura de seguro foi ultrapassada. Chega a um ponto que os componentes se somam. Torna-se um encargo financeiro para a equipe. “ completa. A equipe deve decidir nos próximos dias se compra um carro novo, ou reconstrói o avariado.

A próxima etapa, aonde os carros da classe PC, competem é em Laguna Seca nos dias 3 e 4 de Maio. Outra equipe que também se envolveu em acidentes a RSR Racing, também não sabe se compra um novo carro ou utiliza o existente. “Existe a possibilidade de comprar um carro novo, ou chassis para reconstruir um carro. Obviamente, é preciso um longo tempo para reconstruir tudo, por isso vamos investigar o que é a solução mais sábia. ” Revelou Brian Alder, chefe da equipe


Outros envolvidos em acidentes, a equipe PR1/Mathiasen e Performance Tech Motorsports, também se envolveram em acidentes sérios. No caso da equipe PR1 o carro tinha menos de 1000 milhas (pouco mais de 1600km), Já o carro da Performence Tech, terá que ser totalmente reconstruído.

Em relação a punições, a IMSA ainda não se manifestou.

Fonte: Sportcar365.com

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