Muito tem se falado sobre a noticia do ano no mundo do endurance. E a pergunta que não quer calar. Como será este novo campeonato? Aos poucos os detalhes começam a ser revelados. Assim como a ELMS a classe LMP1 não será aceita no novo campeonato a partir de 2014 e para as equipes que queiram competir no WEC e Le Mans a saída seria um LMP2 ou um carro da classe GTE.
Para mim esta medida é altamente errônea visto o estrago que aconteceu na Europa este ano sem a classe P1. Torcedores gostam de ver os carros da classe principal visto que são os mais potentes e principalmente as equipes de fábrica. Atualmente a Mazda é o mais perto que se pode chamar de equipe de fábrica na ALMS e as equipes da Grand-Am são particulares.
Outro ponto que ficou muito controverso é o calendário. Com tantas pistas clássicas alguma coisa vai ficar de fora. A organização espera e quer 12 circuitos durante todo o ano. Tudo deve começar com as 24 horas de Daytona principal prova de endurance dos EUA. E as 12 horas de Sebring? Continuará com 12 horas? 6 horas? Pois equipes pequenas não terão orçamento compatível com uma corrida de 24, 12 e 10 se ai juntarmos Petit Le Mans + as 24 horas de Le Mans.
A ACO assim que divulgada a fusão tratou de emitir uma nota congratulando a iniciativa (até por que ela ajudou nas negociações).
“A fusão destas duas categorias, que foi feito com a aprovação do Automobile Club de l’Ouest, se tornou necessáriao para o endurance continuar a crescer. A partir de 2014, esta disciplina será baseada em um calendário expandidos e de alta qualidade. E a série unificada vai beneficiar todos: equipes da América do Norte, motoristas, espectadores … Esta fusão demonstra o futuro e parceria com o Automobile Club de l’Ouest, e será um dos pilares do Endurance Internacional. A base consiste em três campeonatos continentais: European Le Mans Series, Le Mans Series Asiática e a fusão da América do Norte em 2014, tendo como ápice o Campeonato do Mundo de Enduro pela FIA, e o topo da pirâmide permaneceram as 24 Horas de Le Mans. Estou feliz por reunir em breve a nova equipa de gestão desta série para começar o trabalho concreto com ela em seu futuro. ‘
Em partes cada campeonato “regional” terá suas particularidades, se na Asian LMS teremos a participação da Super GT nos Estados Unidos os DP farão parte da festa mas pelo que se entendeu será apenas isso. Em se tratando do “mundial” com certeza grandes fabricantes como Audi e Toyota saudaram a iniciativa e concessões serão abertas na participação de modelos P1 em corridas especiais como Sebring e Daytona.
Dom Panoz criador da ALMS deixou claro que em relação a motorização o que vai prevalecer o gosto “americano” de fazer carros assim podemos entender que os DP passarão por mudanças para serem mais modernos e fazer frente aos LMP2 tipicamente europeus.
Muitas dúvidas que serão respondidas aos poucos.