Um dos maiores desafios para a temporada 2018/2019 do Mundial de Endurance, será a equivalência entre os protótipos híbridos e os com motorização convencional. Uma das promessas da ACO é que equipes privadas terão meios reais de vencer corridas, e não uma “subclasse” como sempre foi. Partindo deste princípio, a Equivalência de Tecnologia será adotada. Assim o mais rápido de cada classe servirá, como ponto de referência para equalizar os protótipos.
Os motores aspirados e turbo serão divididos em classes de tecnologia distintas, além dos sistemas híbridos. Como parâmetro, a volta mais rápida em cada “classe” será calculada a cada 20% de distância da prova. Não existe uma etapa específica para que os ajustes entre em vigor. Os protótipos mais lentos só receberão alterações, após duas corridas, devendo estar “corretamente classificados”.
As equipes e fabricantes serão obrigadas a fornece os dados para a FIA e ACO para o processo de BoP. Caso as equipes fornecem dados falsos ou errôneos, punições serão aplicadas. Penalidades mínimas de cinco minutos podem ser impostas durante ou após a corrida. A próxima temporada terá três classes tecnológicas dentro da LMP1: Híbridos turboalimentados da Toyota, turbos não-híbridos e aspirados.
São esperados três turbos sem sistema de recuperação de energia. A BR Engineering, protótipo da SMP Racing terá um motor AER. A ByKolles terá um motor V6 de 3 litros da Nissan/Cosworth. A Mecachrome com seus V6 de 3,4 litros, vai equipar os protótipos da Ginetta. A Gibson que fornece motores para a classe LMP2, terá uma versão do seu V8 de 4,5 litros equipando o BR1 da equipe DragonSpeed.
O TS050 da Toyota não terá seu desempenho melhorado para a próxima temporada. Tal condição era um dos motivos da permanência do fabricante japonês para o WEC.