Com o fim do ano se aproximando as principais categorias estão chegando ao fim também. A FIA GT e suas 4 categorias terão com próximo campo de batalha o belo circuito de Algarve em Portugal. Tanto a FIA GT3 como a GT4 irão ter suas corridas nos dias 11 a 13 de Setembro. O gran finale será com a FIA GT no dia 19 e 20 do mesmo mês.
A luta pelo título da FIA GT está entre as equipes Vitaphone Racing Team com 56 pontos seguida pela PK Carsport. A primeira core com Maserati MC 12 e a segunda um Corvette CR6. Entre os pilotos Michael Bartels e Andrea Bertolini estão na busca por mais um título com 41 pontos seguidos pela dupla do Corvette Anthony Kumpen e Mike Hezemans ambos com 37 pontos. Na GT2 a dupla Gianmaria Bruni e Toni Vilander lideram com 36 pontos seguidos por Emmanuel Collard e Richard Westbrook com 34 pontinhos. Nos construtores a coisa está toda empatada com AF Corse (Ferrari) e Prospeed Competition (Porsche) com 52 pontos cada.
Luta fica entre Aston Martin e Aero Morgan
NA GT3 Thomas Accary e Julien Rodrigues lideram o certame com 29 pontos seguidos por Frederic Makowiecki e Manuel Rodrigues, ambos com 26 pontos. Nos construtores a Hexis Racing AMR (Aston Martin) lidera com uma certa vantagem de 58 pontos seguida pelo exótico Aero Morgan da Auto GT Racing com 34 pontos. Quem tem a oportunidade de assistir as corridas da GT3 sabe que disputas, toques, acidentes é algo mais do que comum, é uma rotina principalmente quando a disputa é feita em corridas noturnas. A grande variedade de carros com Ferrari, Porsche, Audi, Morgan e Ford GT deixam a disputa ainda mais interessante.
disputa entre Nissan e Aston Martin
Na GT4 categoria com carros menos potentes a luta está entre Joe Osbome, Alex Buncombe e Lucas Ordanez, com o primeiro tento 53 pontos e o segundo e terceiro colocado com 47 pontos. Nos construtores a luta está com a RJN Motorsport (Nissan 350Z) e RS Williams (Aston Martin GT4) com 47 e 45 pontos respectivamente.
Time brasileiro em franco crescimento
Nas 2 categorias temos representantes brasileiros. Infelizmente nenhum deles está brigando diretamente pelo título, porém nunca é demais dar o devido destaque. O primeiro é ex-piloto de F1 Henrique Bernoldi que corre com um Corvette na GT1 e chegou a liderar tanto a prova de SPA quanto a da Hungria mostrando que o carro está do mesmo nível dos Maserati. Junto com Roberto Streit estão em 14º na classificação com 5 pontos mais acenam para um 2010 muito mais competitivo disputando o campeonato inteiro. São favoritíssimos para a prova portuguesa.
O belo Ford GT de Walter Salles faz bonito na GT3
Outro destaque brasileiro é o piloto é Walter Salles pilotando o FordGT na categoria GT3. Salles teve a brilhante idéia de voltar a correr na Europa depois do seus acidente na etapa argentina da Stock Car e hoje corre em um ambiente bem mais competitivo e avançado tecnologicamente.
Paul di Resta confirma que a pole não foi por acaso e conquista sua primeira vitória este ano na etapa britânica da DTM em Brands Hatch. Com a intervenção do Safety Car por duas vezes nos últimos instantes segurou as investidas do atual campeão Timo Scheider da Audi e Martin Tomczyk também da Audi chegando em terceiro.
Com o resultado após sete etapas Timo Scheider lidera com 43 pontos seguido de Mattias Ekstrom com 38 e Gary Paffett com 34. A próxima etapa será em Barcelona no dia 20 de setembro.
Depois da rodada dupla que aconteceu em Oschersleben na Alemanha a equipe BMW Team Germany fez dobradinha com o piloto brasileiro em primeiro e Andy Priaulx em segundo depois de largar em Oitavo lugar. Em terceiro chegou Gabriele Tarquini pilotando um SEAT. Tarquini foi o único dos cinco primeiros que não estava pilotando um modelo BMW. Completam os 5 primeiros Jorg Muller e Sergio Hernandes ambos BMW.
Com o resultado o brasileiro está a 2 pontos de Tarquini pela liderança do campeonato, e tem uma certa vantagem sobre Yvan Muller que tem 84 pontos.
Entre os construtores a SEAT lidera com 235 pontos seguida pela BMW com 233 e Chevrolet com 161 pontos.
Próximo embate será dia 20 de setembro no sempre seletivo circuito de Imola na Itália.
A Mercedes AMG quebra uma seqüencia de 9 poles da Audi e larga na frente na 7º etapa do campeonato Alemão de turismo. O feito ficou por conta do piloto Paul Di Resta com o tempo de 41.750. Em segundo fica o atual campeão Timo Scheider pilotando um Audi. Em terceiro outro Audi com Tom Krisensen e completando os 4 primeiros Bruno Spengler da Mercedes.
Para Di Resta a pole veio num momento único“A posição a pole hoje é algo especial. Até agora, o ano foi bastante decepcionante para mim. No entanto, essa é a maneira como as coisas estão no automobilismo. Existem altos e baixos. Para amanhã, temos boas chances e eu espero que nós vamos repetir o resultado de hoje “, completa.
A corrida acontece amanha as 9H (horário de Brasília) com a duração de 93 voltas.
Com a proximidade da penúltima etapa da American Le Mans Series a “Petit Le Mans” foi divulgada a lista provisória com as equipes inscritas.
Pode ser a última oportunidade de ver o R15 e 908 em 2009
Está com certeza será um das mais emocionantes edições da corrida. Com 12 carros na LMP1 o destaque fica por conta dos Audi R15 TDI e Peugeot 908 HDI. Destaque também para o Oreca da ORECA Matmut e o Lola B09/60 da Drayson Racing, ambas equipes européias. A prova será uma bela oportunidade de vermos o belo duelo entre alemães e franceses. Tento vencido 9 vezes a Audi quer a vingança do time do leão pela conquista das 24 horas de LM esse ano.
Para nos brasileiros mesmo que não confirmado pela equipe é bem pouco provável que teremos Bruno Senna no volante do Oreca. Na outra ponta Gil de Ferran e seu Acura terão um belo trabalho agora com rivais mais gabaritados.
Na LMP2 a mesma variedade de modelos com um número reduzido. Até o momento apenas 5 equipes confirmaram presença. Lola, Radical, Acura e Porsche sendo este dois últimos a esperança de luta sem esquecer dos Mazda que vem evoluindo prova a prova.
Com a ausência da classe GT1 todos os carros de turismo ficaram confinados na GT2 com nada menos que 14 carros. Destaque para a Ferrari da Rizzi Competizione e o Porsche da Farnbacher Racing que estão pela luta do título dividirão a pista com Corvette, Dodge, Panoz, Jaguar, Ford GT.
Sempre lembrando que a corrida será dia 26 de Setembro e terá a transmissão integral pelo Canal SPEED.
Contrariando a crise que em 2009 atormentou pilotos e equipes das mais diversas categorias a ACO (Automobile Club de l´Ouest) entidade francesa que organiza às 24 Horas de Lemans, LMS e ALMS confirma e mantem como certa a realização da primeira prova no continente Asiático. A Asian Lemans Series terá duas etapas. Uma no dia 31 de outubro e a outra no dia primeiro de Novembro no circuito de Okayama no Japão. Num primeiro momento a nova categoria teria duas rodadas duplas a se realizarem também no circuito de Xangai, infelizmente esta etapa foi cancelada. A “única” corrida terá duas rodadas, ambas com três horas de duração e com as principais equipes européias da categoria como Aston Martin, Audi, Peugeot e Oreca. Um dos destaques também será a participação de equipes 100% Asiáticas nas quatro categorias. Os vencedores ganhariam o direito de correr às 24H de LMS em 2010.
Rodada dupla será em “ Aida “
Até o momento 23 equipes já confirmaram sua presença, reforçando a importância que a corrida tem tanto para os tradicionais times europeus como para as novas equipes nipônicas na busca principalmente de novos mercados.
Para o presidente da ACO Rémy Brouard a participação de equipes Asiáticas é imprescindível “Estamos muito contentes de receber várias equipes da Ásia” e completa “A Asian Le Mans Series será um elemento-chave no projeto Troféu Intercontinental estamos determinados a criar, em 2011, que incluirá uma seleção de entre cinco e sete equipes de todas as Le Mans Series: LMS, ALMS e Ásia LMS “.
Com as inscrições se encerrando no próximo dia 5 até o momento a ACO contabiliza 12 marcas de 6 diferentes nações até o momento.
Alguns circuitos por mais que sejam disputadas provas das mais diversas categorias sempre vem a mente esse ou aquele tipo de carro. Como os carros da forma Indy em Indianápolis ou os carros de GT em Le Mans. Com certeza quando se pensa num Fórmula 1 se pensa em Monza. O “Autódromo Nazionale de Monza” teve sua origem no ano de 1922 e foi concebido pelo sucesso do grande premio da Itália realizado um ano antes em Montichiari. Desde então tem sido um dos principais autódromos do mundo.
O novo e o velho se encontram em Monza
Ao contrário das obras atuais que demoram anos a pista foi erguida em espantosos 110 dias com uma extensão de 10 Km, poderia ter sido 14 mais o poder judicial achou que tal extensão iria prejudicar a paisagem. Atualmente é o circuito mais rápido da Europa, perderia para Le Mans se este não tivesse 2 chicanes na reta mulsane ou para o antigo circuito de Hockenheim que foi literalmente destruído para dar lugar a monótona versão atual.
Entrada para a reta dos boxes em 1955
Talvez o que ajude e muito esse “culto“ dos italianos para o circuito seja seu Oval que até hoje é umas principais atrações do complexo que também tem um parque. O Oval ou “Banking” foi umas das primeiras coisas que me vem à cabeça quando penso ou busco informações sobre Monza. Talvez por ter em mente que oval é coisa de americano e nascar, mas não. O oval de Monza sintetiza algo que não temos mais no automobilismo. Circuitos de verdade. O oval fez tanto sucesso que em 1957 aconteceu algo realmente inédito para o automobilismo na época. A “Corrida dos dois Mundos” evento que contou com os carros da USAC (United States Auto Club) que viu ali uma chance de promover o estilo americano de construir carros no velho continente. Ao todo foram apenas duas edições misturando carros tipicamente americanos. Nestes dois anos a corrida foi vencida por pilotos do “novo continente”.
Dois momentos da F1 no finado oval.
Construído em 1954 o oval teve sua primeira prova de F1 já em 1955, numa época que segurança não era sinônimo de Fórmula 1. Ele foi usado regularmente até 1969, depois disto o circuito misto é usado desde então.
Acidente com Fittipaldi em 1993
Nem tudo são flores para Monza. Em 1979 o mundo viu a morte do Piloto Ronnie Peterson ainda nos primeiros metros no inicio da prova. Foi também em Monza que foi introduzido o uso de semáforo para dar início a corrida. Como o fiscal não estava habituado com tamanha modernidade deu a luz verde sem que todos os carros estivessem realmente parados. O resultado foi os carros das últimas posições mais rápidos dos que os primeiros. O que resultou numa batida na primeira chicane levando a morte Peterson. Também em 1993 tivemos o espetacular acidente de Chistian Fittipaldi decolando com sua Minardi depois de um toque na última volta no companheiro de equipe Pierluigi Martini. Christian saiu sem nenhum machucado grave porem com um belo susto e seu acidente como um dos mais espetaculares da F1 moderna.
Spa sempre nos reserva belas surpresas e este ano não foi diferente. Talvez o ponto alto não fosse a brilhante vitória de Haikkonen ou o acidente logo na primeira volta. Acredito que o melhor da corrida foi o belo trabalho de Fisichella e por que não o desempenho de Rubinho. Foi frustrante ver ele, que tinha claras chances de ganhar a corrida, dar aquela erradinha quando mais precisava de uma boa colocação sendo um belo balde de água fria no mais compreensivo torcedor.
Antes de falar de Rubens vamos falar do segundo colocado da corrida, Giancarlo Fisichella. O italiano já estava prestes a se aposentar quando comprou metade da Force Índia. Com as dificuldades de time pequeno nunca teve resultados expressivos ou que remetessem a seus bons anos de F1. Mas tudo começou a mudar neste final de semana. Sua pole foi inquestionável todos diziam que ele estava leve que era um blefe da equipe para dar mais visão aos patrocinadores. Depois do saída do carro de segurança era mais do que óbvio que ele seria superado por todos mas não, Kimi só passou por causa do seu Kers e depois dessa ultrapassagem se viu um belo espetáculo do Italiano. Pilotou com maestria, sem erros e de forma consistente. Ele só não ganhou a corrida, pois Kimi usava o “nitro” o tempo todo e como seu carro não o tinha fazer algo era meio impossível. Convenceu e se o carro continuar com este acerto vai dar um belo trabalho nas longas retas de Monza.
Nosso segundo protagonista tinha tudo, mas tudo para ganhar mas o azar não deixou. Rubens caiu para último e fez milagre, ultrapassou, foi combativo melhor até do que em sua última vitória na Espanha. Em seu histórico Rubinho pode ser considerado um piloto cerebral e não de ataque como Massa, Hamilton ou até Montoya. Esse sempre foi um dos seus principais “defeitos” apontados por especialistas e até por ele mesmo. Nesta corrida ele foi o oposto disso. Ultrapassou, lutou não esperou um erro dos outros, erros que de certa forma ajudaram, mas não se prendeu a apenas isso e foi à luta. Se a corrida tivesse mais voltas com certeza estaria numa posição melhor. As últimas voltas com o motor abrindo o bico comprovam minha tese. Se fosse um desse “baby drives” que aprenderam a pilotar em simuladores, no primeiro cheiro de óleo queimado já teria largado o carro e nem o volante teria posto no lugar. Rubinho foi frio soube controlar e dosar o pé para não estourar o motor antes da bandeirada. Isso me lembra aquelas corridas no início dos anos 50 e 60, antes até do uso de capacete aonde os pilotos chegavam aos boxes com o rosto cheio de óleo, calos nas mãos depois de cansativas trocas de marchas e pés queimados pelo calor gerado pelo motor. Capacete? Sinto de segurança? Isso não fazia parte do mundo deles. Por isso valorizo pilotos como Rubens, Fisichella, Truli que começaram em uma época que a F1 não tinha tanta tecnologia e aonde o piloto não era apenas um piloto que aperta botões. E se tornam muito mais competentes do que o medroso Schumacher.
A Fórmula 1 que tem visto nas últimas etapas o belo trabalho de Raikkonen que não é mais nenhum novato e também por um carro ruim e por que não por uma falta de interesse conquistou a primeira vitória da Ferrari este ano. Vitória madura sem erros, bem ao estilo Raikkonen. Vai chegar a Monza com a moral alta bem ao contrário do seu companheiro de equipe Luca Bodoer. Luca assim como Rubinho tem anos de experiência e se Schumacher teve um carro imbatível nos anos que foi campeão deve isso ao piloto de testes da Ferrari. Infelizmente Luca não se achou nessa “volta” e tem feito belos papelões. Deve ser substituído na próxima prova o que de certa forma irá manchar e muito seu belo currículo como acertador de carros.
E o Alonso? De um lugar ao podium a mais um problema em uma das rodas. Claro que ele teria condições de terminar a corrida mais como medo de uma possível punição Briatore mandou o espanhol voltar mais cedo para os boxes.
Os novatos Grosjean e Alguersuari não completaram a corrida assim como o líder do campeonato Jenson Button que está sentindo a pressão, não só de Rubinho mas também de todo circo da F1. Pela vantagem que ele tinha até 2 corridas atrás pintava um campeonato decidido antecipadamente. Button está pisando em ovos e isso vai ajudar e muito seu companheiro de equipe a brigar de igual para igual com ele e os 2 pilotos da RBR e por mais que muitos torcem o nariz isso é um fato.
A próxima etapa é no templo de Monza. Pista rápida, lendária e que ano passado sob forte chuva viu Sebastian Vettel conquistar sua primeira vitória. Este ano ele chega como um dos favoritos e junto de Kimi, Weber e os 2 pilotos da Brawn, tem tudo para ser uma ótima corrida.
Até lá.
ALMS – Etapa Mosport
Deu a lógica. Depois de mais de 2 horas de prova o Acura da Patron Race de David Brabhan e Scoot Sharp venceu a etapa canadense da ALMS. Foi a segunda vitória consecutiva da dupla em cima do brasileiro Gil de Ferran que chegou em segundo lugar também com um Acura. Em terceiro o P2 também da Acura pilotado por Adrian Fernandez e Luiz Diaz.
Segunda consecutiva de Davis BRabhan e Scoot Sharp
Gil de Ferran que fez o melhor tempo começou muito forte porem um problema de óleo em sua caixa de marchas impediu um melhor resultado visto que teve que fazer algumas paradas nos pits para por lubrificante nas engrenagens. Destaque também para o bom desempenho do Mazda número 20 que antes de ter problemas mecânicos chegou a liderar no geral. O outro Mazda sofreu um grave acidente ainda no começo da prova e não conseguiu voltar.
Jaime melo Largando em último chega em segundo na GT2
Entre os carros GT o grandes destaque foi mais uma vez a Ferrari de Jaime Melo e Pier Kaffer que mesmo largando em último acabou chegando em segundo, perdendo apenas para o Corvette de Magnussen e O’ Connell sendo também a primeira vitória do modelo desde a sua volta a categoria correndo na GT2. Em terceiro outro Corvette este de Olivier Beretta e Gavin.
A próxima etapa será a terceira prova mais importante do ano a Petit Le Mans nos dias 23 a 26 de Setembro em Road Atlanta. Com a volta da Peugeout, Audi e muito provavelmente a presença de Bruno Senna com seu Oreca. Prova que tem 10 Horas de duração e no ano passado teve a vitória da Audi.
Ganhou mais não levou. Foi mais ou menos assim que a dupla Karl Wendlinger e Ryan Sharp e seu Salen se sentiram depois da desclassificação por motivos técnicos no motor. Com isso a vitória ficou com Michael Bartels e Andrea Bertolini com Maserati MC12. Em terceiro outra Maserati da dupla Alessandro Pier e Matteo Boddi.
Brasileiros chegaram a liderar
Mas a boa notícia pouco divulgada no Brasil foi o bom desempenho da dupla formada por Enrique Bernoldi e Roberto Strei da “Sangari Team Brazil” que chegou a liderar a disputa, teve um toque, problemas de freio e abastecimento, mesmo assim conseguiu chegar em terceiro depois da desclassificação da equipe K plus K Motorsport.
Porsche ganha na GT2
Na GT2 o vencedor foi o Porsche 911 da dupla Richard WestBrook e Emmanuel Collard, seguido da Ferrari F430 de Gianmaria Bruni e Toni Vilander com um lastro de 100 Kg e mesmo assim são lideres do campeonado. Em terceiro Paolo Ruberti e Matteo Malucelli o melhor resultado da dupla na temporada.
A próxima etapa será dia 20 de Setembro no circuito de Algarve em Portugual
Chuva… Esta foi a estrela que brilhou e proporcionou um belo espetáculo para quem assistiu a etapa canadense da Rolex. Prova que teve como vencedor a dupla Max Angelelli e Brain Frissele pilotando um Ford Dallara. Em segundo o Porsche da equipe Penske com Timo Bernhard e Romain Dumas. Completaram o pódium o Pontiac Riley com Jon Fogarty e Alex Gurney.
O fisco da etapa foi proporcionado ainda antes do inicio da volta de apresentação quando o piloto da Nascar Marcos Ambronse provando que piloto que corre em oval não sabe correr na chuva rodou sem maiores explicações antes de alinhar seu carro no grid.
Pontiac a frente do Porsche GT3
Na categoria GT o vencedor foi Andrew Davis e Robin Liddel pilotando um Pontiac, que chegaram a frente dos segundos Brendan Gaughan e Andy Lally e terceiros Emil Assentato e Jeff Segal.
Com o resultado Alex Gurney e Jon Fogarty lideram a disputa com 274 pontos, 5 a mais que os campeões do ano passado Memo Rojas e Scott Pruett. Na GT Dirk Werner e Leh Keen estão na frete com 304 pontos, 35 a frete de Kelly Collins 43 de Andrew Davis.
A próxima etapa será realizada Miller Motorsports Park no dias 18 e 19 de Setembro.
Final de semana chegando e os campeonatos da FIA GT, ALMS, Rolex e F1 estão em destaque no Bongasat Blogger.
12º etapa – Spa Franncorchamps – Bélgica
8º – Mosport – Canadá
5º etapa – Hungaroring – Hungria
10º etapa – Montreal – Canadá
A Fórmula 1 tem seus treinos livres transmitidos pelo SPORTV e a classificação e a corrida pela Globo. Rolex e ALMS terão suas corridas no sábado e domingo respectivamente e ambas serão transmitidas pelo SPEED
A próxima etapa do campeonato de F1 já é no próximo final de semana na Bélgica em um dos últimos circuitos de verdade da F1 Spa Francorchamps. Digo último circuito pois é um dos que teve apenas uma alteração de traçado significativo. Teve sua origem em 1921com 13 Km de extensão utilizando as estradas públicas e passando por cidades como Francorchamps, Malmedy e Stavelot.
Também foi um dos primeiros circuitos a estar no campeonato de F1 desde sua fundação em 1950. Na sua primeira versão as grandes retas, subidas e o sempre temperamental tempo eram as principais dificuldades para pilotos em carros rápidos demais e pouco seguros. Uma rara oportunidade é assistir o filme Grand Prix de 1966 até hoje considerado um dos melhores filmes sobre automobilismo ao lado de “24 Horas de Le Mans”. No filme podemos ver as grandes retas a principal curva do circuito “Eau Rouge” sem nenhuma chicane, zebras apenas asfalto e mais nada.
Traçado antigo de SPA
Visão atual do circuito
Por questões de segurança o circuito teve seu desenho alterado em 1983 e seu traçado está inalterado até hoje. As únicas mudanças foram a modificação da “bus Stop” curva que antecede a reta dos boxes nas corridas da F1. Em outras categorias a Reta é depois da difícil curva “La Source”. Atualmente o circuito tem mais de 6 Km de distancia alternando em descidas, subidas e um trecho de alta velocidade “Blanchimont em queBruno Senna bateu feio este ano na etapa da LMS. Neste mesmo trecho em 1998 sob forte chuva Schumacher não viu a McLarem de David Culthard andando lentamente e acertou em cheio sua Ferrari que andou com 3 rodas até os boxes e no que resultou num alemão bem bravo indo tirar satisfação com o piloto britânico na base do soco.
Eau Rouge nos primórdios do circuito…
e atualmente
Também foi em 1998 o acidente mais espetacular quando 18 dos 22 carros bateram depois da La Source ainda na primeira volta do corrida. Nenhum piloto se machucou mais o que se viu foi foi o maior acidente da historia do circuito e talvez da categoria. Como tragédia pouca é bobagem além de Bruno Senna Luciano Burti bateu e ficou em coma no ano de 2001 e Ricardo Zonta em 1999 bateu realmente feio na curva Eau Rouge.
Acidentes como o de 1998…
Já faziam parte do cotidiano do circuito a muitos anos.
Era uma das pistas preferidas de Ayrton Senna tendo este vencido 5 vezes, Schumacher também gostava do perigo e ganhou lá 6 vezes.
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