WEC–Desempenho dos GTs finalizado.

A ACO divulgou hoje os ajustes dos carros da classe GT para ter um nível de competição razoável e evitar o que aconteceu ano passado com os carros da Ferrari vencendo tudo na classe PRO. As mudanças podem se feitas nos seguintes pontos: Peso, Diâmetro do Flange de admissão, Capacidade do tanque de combustível, altura do Spoiler traseiro  em relação a altura do carro e a abertura entre as aletas da asa traseira.  Abaixo as mudanças por modelo.

Para a categoria LMGTE Pro, o Porsche GT3 RSR (997) e Porsche GT3 RSR (991) receberão um ajuste de peso (-35 kg) a partir da linha de base 1245 kg, e 0,7 milímetros para os dois restritores (28,6 milímetros). As modificações se aplicam à LMGTE Am Porsche 997. O Porsche GT3 RSR (991) também tem uma redução d e-100mm na altura da asa traseira.

A Ferrari F458 Itália receberá também um ajustamento, aplicável tanto na classe Pro quanto na  Am, de peso (-10kg), uma redução de -5 litros na capacidade do tanque de 90 litros de combustível e uma redução de -100mm na altura da asa traseira do teto do carro.

Aston Martin V8 Vantage Racing, irá beneficiar -40 kg de peso, equilibrado com 1,4 milímetros sobre os restritores (28,3 milímetros). Os carros britânicos também receberão uma adaptação para a asa traseira (-10mm) e cinco litros a mais de capacidade do tanque de combustível. Mais uma vez, essas mudanças são aplicáveis ​​para as duas classes.

O Corvette C6R que recebe 5 kg em peso, 1,3 milímetros de diâmetro dos restritores (27,9 milímetros) e uma redução de-25mm na altura da asa traseira do teto do carro.

Sonhe, conquiste e contemple!

Todo mundo (os meninos principalmente) tem na memória o carro especial, pode ser aquele carro que você viu em uma revista quando pequeno, aquele carro do seu super-herói ou um carro de corrida. Muitas vezes o motivo pagar gostarmos não tem explicação, amor é amor e como dizem ele é inexplicável.

A história começou em 1960 quando um Corvette competiu nas 24 horas daquele ano. O carro #3 acabou em 8º a 33 voltas da lendária Ferrari 250 TR59/60. Pouco importou o resultado mas a paixão de Elliot Miller pelo carro e pela marca tinha começado naquele momento e com ele um sonho. De ter o carro tal como correu em Sarthe. Com a ajuda dos amigos conseguiu comprar seu Corvette e começou o restauro isto em 2000 transformou um modelo de rua com as mesmas configurações do modelo lendário.

Infelizmente Elliot Miller não chegou a ver o carro totalmente restaurado e acabou falecendo em 2004, porém seu filho terminou a restauração e para homenagear o sonho do pai levou o carro e John Fitch que competiu em 1960 para dar uma volta no circuito de Le Mans. Isto em 2010 em comemoração do 50º aniversário da Corvette. No auto dos seus 93 anos Fitch deu uma volta no circuito, posou para fotos ao lado do carro clássico. O piloto acabou falecendo em 2012 porém deve ter ficado na memória a bela homenagem que recebeu por uma corrida que aconteceu em 1960. Abaixo um vídeo com toda a história da restauração bem como as homenagens em Le Mans.

Entrevista com Jean-Philippe Belloc da equipe Larbre Competition.

Campeão este ano no WEC pela classe GTE-AM Jean-Philippe Belloc é só alegria. Em entrevista ao site endurance info ele revela um pouco como foi a temporada de 2012 para a equipe e os planos para o ano que vem.

P. Jean, sua primeira temporada no WEC foi positiva. Qual sua avaliação neste ano no esporte?

R. uma introdução, eu diria que esta temporada, como a cada temporada, não tem sido bom, muito bom e, claro, a pior. Algumas das minhas melhores lembranças, eu olho imediatamente nas 12 Horas de Sebring. Para os meus colegas e eu mesmo, este evento inaugural do WEC era sinônimo de descoberta tudo era novo para nós. Para não mencionar que foi a primeira corrida de Christophe Bourret e Pascal Gibon . E, finalmente, esta primeira experiência provou ser um sucesso. Depois de nosso segundo lugar em Le Mans em 2011, começamos a temporada em segundo no pódio. Foi fantástica! Eu não esqueço as 6 Horas de São Paulo (BR), onde chegamos em 3 ª  (nota: após a desclassificação do vencedor, Jean-Philippe e seus companheiros de equipe acabaram em segundo nas 6 Horas de São Paulo ) conseguindo escapar de todas as armadilhas de uma corrida particularmente difícil. No pódio em Interlagos, este lendário circuito que viu as façanhas dos maiores campeões foi um momento inesquecível. Finalmente, entre os outros destaques desta temporada, eu iria realizar uma boa corrida no Bahrein, e minha pole position em Monte Fuji. Estes são os únicos registros de pole positions pela Larbre este ano e estou muito orgulhoso de ter sido capaz de oferecer a minha equipe e os meus companheiros de equipe. Por fim, a corrida de Xangai foi, naturalmente, um sabor especial para todos nós. É lá que ganhamos o título de Campeão Mundial pela equipe e também ficará gravado na minha memória! Aproveito esta oportunidade para prestar homenagem a nossa equipe de mecânicos e engenheiros que se destacaram ao longo do ano motivação, eficiência e profissionalismo, mas também Jack Leconte, que graças a seu conhecimento foi um pilar do nosso sucesso”

P. Você nos disse que tinha havido o “bom” e o “menos bom”. Quais foram os piores momentos neste ano?

R. “Eu que manteria ambos. O primeiro é o caso do motor do nosso Corvette nas 6 Horas de Spa, uma ocorrência rara neste carro, que impediu que meus companheiros de equipe pudessem conduzir a corrida. Há também Le Mans. Com efeito, o carro nunca equilibrado nem eficiente, e ao longo da semana. É uma combinação de vários fatores técnicos, infelizmente, sofremos durante toda a corrida. Sofremos muito. Este é um pesar enorme, especialmente como as 24 Horas de Le Mans é o topo de uma temporada, uma corrida que é esperado durante todo o ano”

P. Além de Le Mans a equipe resolveu participar da primeira edição do WEC. Qual sua opinião sobre esta temporada inaugural?

R. “A primeira temporada do Mundial de Endurance foi um evento verdadeiramente internacional, Os circuitos muito bons e os fãs sempre presentes. A corrida, particularmente com um nível elevado, o que não impediu que o clima entre os pilotos permanecem amigável e respeitosa. Para o primeiro ano, eu realmente acho que isso é um sucesso. Resta agora a desenvolver os meios de comunicação e promoção do Campeonato para fazer uma referência de automobilismo mundial.

P. Existe algum momento mais pessoal que você lembra nesta temporada?

R. “No geral, eu diria que estou satisfeito com o meu desempenho. Eu não havia participado de uma temporada completa em um campeonato internacional nos últimos anos, e apesar disso, não demorou muito para encontrar o rumo. Meu treinamento desportivo revelou-se particularmente eficaz e rapidamente liquidado. Minhas performances foram crescendo ao longo do ano e eu ainda consegui um pole position e volta mais rápida. Sempre estado na vanguarda dos pilotos da classe GTE-AM e eu até conseguiu andar na frente de alguns da GTE-Pro. Graças a Christophe e Pascal, mas também a Larbre eu poderia correr em excelentes condições todo o ano e se concentrar 100% no desempenho e resultados. Em conclusão, os pontos de vista de todos estes parâmetros, foram realmente positivos e a temporada foi gratificante.”

P. Você mencionou várias vezes seus companheiros de equipe. Este foi o segredo para o sucesso da equipe?

R. “A história do trio Bourret / Gibon / Belloc, é principalmente a história de uma aventura humana. Eu conheci Christophe e Pascal há dois anos e, desde então, tornaram-se verdadeiros amigos. Depois de competir com eles, nas 24 Horas de Spa de 2010, as 24 Horas de Le Mans e algumas corridas no vdev, nós começamos juntos na aventura do WEC este ano. E nós vivemos momentos muito intensos, às vezes difíceis, certamente, mas, apesar dos obstáculos, sempre compartilhamos tudo. Permanecemos unidos na adversidade, nosso relacionamento assumiu uma nova dimensão. Em termos de desempenho, Christophe e Pascal sempre foi alta. Eles conseguiram evitar as muitas armadilhas e têm continuado a crescer ao longo do ano. Em um nível mais pessoal com eles, descobri Brasil, Japão, entre outros, uma experiência inesquecível para mim.”

ALMS Petit Le Mans–Rebellion conquista vitória inédita.

A edição 15 de Petit Le Mans será lembrada quando a “invasão” Europeia tomou conta dos Estados Unidos. Foi a primeira vez que equipes do outro lado do continente vieram em tão grande número disputar uma prova. Certo que por conta da crise do velho continente e o fracasso da ELMS forçou os organizadores a esta união emergencial mas que no final das conta se mostrou benéfica para ambos os lados.

Esta foi a primeira corrida do campeonato em que o HPD da equipe Muscle Milk encontrou um rival a altura. A equipe Rebellion veio determinada a vencer no geral mas sabia que na ALMS a equipe do Leite dominada. O começo foi intenso. Os dois carros disputando de palmo a palmo a primeira liderança, até que o HPD fez uma estratégia mais ousada e depois da entrada dos dois carros para a parada nos pits saiu na liderança mas acabou se envolvendo com um carro da classe GT3 e com problemas na suspensão teve que ficar um bom tempo na garagem para reparos. Voltou 40 voltas atrás e não pode fazer mais nada. Os outros dois competidores da classe os Lola da equipe Dyson por muitas vezes pareciam carros da classe P2 tamanho o atraso e lentidão na pista. Tanto o #16 quanto o #20 enfrentaram problemas e também penaram voltas e mais voltas atrás do Lola da Rebellion. O trio formado por Jani, Belicchi e Prost teve que apenas cuidar com o tráfego já que não precisou levar o carro ao limite para garantir a vitória. Assim conquistou uma vitória inédita para a equipe e ainda promoveu o motor Toyota frente aos seus rivais Mazda e Honda que não conseguiram acompanhar. A dúvida que fica é como seria a corrida se o HPD não tivesse batido?

Na classe P2 com um exercito europeu para infernizar Level 5 e Conquest Racing tentou mas acabou não superando os pilotos “locais” prova de que os “senhores” motoristas não se adaptaram ao transito de Road Atlanta. A equipe Conquest Endurance estava com a vitória praticamente decidida porém uma troca de pneus a poucas voltas do final acabou dando de presente a vitória para o #95 Level 5 do trio Tucker, Bouchut e Dias. Com o resultado a equipe leva o título e Bouchut e Tucker são campeões da classe em 2012. Entre as equipes Europeias a melhor colocada foi a TDS Racing em 4º lugar, seguida pela OAK Racing e Greaves Motorsports.

Entre os competidores da classe PC a Core Autosport venceu com o #06 do trio Popow, Dalziel e Wilkins seguido pelo #9 RSR Racing aonde compete o brasileiro Bruno Junqueira em parceria com Drissi e Vera.

A classe GT foi como sempre a mais disputada. A alternância de posições foi praticamente em todas as horas da corrida. Porém a equipe Extreme Speed com sua Ferrari cromada provou que a troca da pintura fez efeito e além da pole venceu a corrida depois de uma boa disputa com o #03 da equipe Corvette. O trio da Ferrari #01 Sharp, Van Overbeek e Vilander confirmou a ótima fase. Em terceiro e quarto os BMW da equipe RLL.A equipe Flying Lizard chegou em quinto.

Os dois carros da classe GTE-Am foram de 8 a 80. Enquanto o Porsche da equipe IMSA não encontrou problemas durante a prova a Ferrari #60 da AF-Corse provou que aguenta. Seus dois pilotos Marco Cioci e Matt Griffin bateram em quem mais podia a ponto de correrem sem os para-choques traseiros.

Entre os Porsche da classe PC a vitória ficou com o #30 da equipe NGT Motorsports, seguido pelos dois carros da equipe TRG #66 e #68 respectivamente.

2012 foi um ano calmo na ALMS. Com grids pequenos e sem um grande construtor envolvido a equipe se uniu a Grand-Am para criar um campeonato único a partir de 2014. Como será ano que vem? Será um ano de transição. A prova de Road América em conjunto com a Grand-Am será uma das mais esperadas. Ainda não se tem noticia de alguma equipe nova para o certame. Se cogita a vinda da equipe Strakka que compete no WEC e que estaria descontente por conta das limitações que as equipes privadas tem em comparação com as oficiais. Assim como a Rebellion fez este ano em Road Atlanta a mesma deve estar presente ano que vem nas provas longas do campeonato visto a qualidade e alta competitividade, mesmo que seja apenas com um único adversário. Muita água vai rolar até os primeiros testes oficiais em Sebring no começo do ano, e tomara que esta água seja tão boa ou melhor do que a de 2012. Até lá. Abaixo o resultado classe por classe e a classificação com os tempos

WEC Bharein: Audi vence em corrida monótona

(Foto: FIAWEC)

Quem acompanhou a prova teve um gostinho de calmaria, ainda mais sendo ela quase toda disputada a noite. Em determinados momentos com alguns carros fazendo manutenção ficou aquele ar de Le Mans.

A prova vencida pelo Audi #1 de Marcel Fassler, André Lotter e Benoit Treluyer superou logo no começo os poles McNish e Tom Kristensen. Logo neste começo os modelos da Audi sofreram com o desgaste de pneus e com problemas nos faróis que teimavam em apresentar mal contato, fato que chegou a ser inusitado com vários mecânicos testando qual para-choque não tinha o problema.

Com o cair da noite e depois de algumas rodadas de pitstops a situação se voltou a favor da Audi quando as luzes do modelo da Toyota também apresentaram falhas mais graves e com isso se foi várias voltas na tentativa de arrumar. O saldo para o fabricante Japonês foi de 6 voltas perdidas neste problema. Para piorar faltando pouco mais de 1 hora para o término da corrida numa disputa de posição com o HDP da equipe Strakka um inevitável toque aconteceu pondo fim as chances da dupla Alexander Wurz e Nicolas Lapierre de vencer a segunda corrida. A partir daí a corrida ficou fácil para a Audi vencer.

Entre os modelos P1 a gasolina a vitória inédita da Strakka Racing que chegou em terceiro no geral atrás dos dois Audi foi muito festejada pela equipe mesmo com aquele medo de uma punição por conta do toque com o Toyota.

Entre os modelos P2 a vitória ficou com a Pecon Racing, time que na verdade é da AF Corse com seu piloto argentino Luiz Perez Companc, Nicolas Minassian e Pierre Kaffer. Em segundo outro HPD desta vez da equipe Signatech Nissan.

Na classe GT-PRO a Ferrari da equipe AF Corse se comportou melhor durante as 6 horas e superou o bom Aston Martin que começou bem mas perdeu rendimento durante a prova. Fechando o pódio em terceiro o Porsche da equipe Felbermayr Proton.

Finalizando a grelha temos a classe AM que também foi disputada e teve como vencedor o Porsche da equipe Felbermayr Proton, A Ferrari da AF Corse chegou em terceiro e outra Ferrari desta vez da equipe Krohn Racing. A próxima etapa será no dia 14 de Outubro em Fuji em uma das melhores retas do campeonato. Abaixo a classificação final da prova.

 
 

ALMS Baltimore–Vitória da Level 5 em dose dupla.

A corrida de Baltimore da ALMS tem várias particularidades. Uma delas é ter a menor duração de uma prova de endurance. Em apenas 2 horas vimos de tudo, engavetamentos, batidas e a vitória de um P2 na geral algo que não era conquistado desde Sebring em 2008 com uma vitória da Porsche da equipe Penske.

Dentro desta “salada” a Level 5 fez a dobradinha com seus dois HPD nas primeiras posições. E as surpresas não param por ai. O terceiro lugar ficou com um Oreca da classe LMPC da equipe Core Motorsports.

A disputa começou quente já na primeira curva quando vários carros acabaram engavetados depois que o Lola #20 da equipe Dyson não conseguiu fazer a curva. Os carros da classe P1 acabaram ficando pelo caminho. O HPD da equipe Muscle Milk ficou 6 voltas parado por problemas na caixa de marchas e seu rival direto o Lola #16 da equipe Dyson teve problemas na suspensão e também perdeu muito tempo nos boxes. Mesmo depois do contratempo inicial o Lola #20 chegou a liderar a prova mas acabou punido por ter ultrapassado o limite de velocidade nos boxes, acabou em 13º lugar e primeiro na sua classe. Tanto o HPD quando o Lola #16 acabaram em 23 e 24 respectivamente.

Na classe GT a vitória ficou com o Porsche #17 da equipe Falken Tires da dupla Bryan Sellers e Wolf Henzler que conquistou a primeira vitória da temporada. O primeiro lugar foi facilitado e muito pelo engavetamento da primeira curva. Em seguido pelo Corvette #01 de Gavin e Milner e fechando o pódio a Ferrari da Extreme Speed de Sharp e van Overbeek. Entre os Porsche da classe GTC a vitória ficou com a equipe TRG.
A próxima etapa e no belo circuito da Virginia nos dias 13 a 15 de Setembro. Abaixo a classificação final da prova.

Fotos da prova pode ser vistas no Facebook do BONGASAT BLOOGER.

WEC Silverstone–Audi vence por pouco!

Quem esperava uma vitória esmagadora da Audi em Silverstone se enganou. A vitória veio, mas em boa parte da corrida a Toyota ditou o ritmo e por bem pouco a vitória inédita ficou com a equipe nipônica.

Grande parte das 6 horas foi dominada pela Toyota porem a vitória veio a dois fatores. O consumo de combustível ligeiramente mais alto e um carro de segurança que acabou com a diferença confortável que existira sob o carro #01 da Audi. A Toyota mostrou que tem um bom carro e que todo o desenvolvimento feito pós Le Mans foi recompensando e que o consumo pode ser determinante em uma corrida de 6 horas.

A vitória acabou nas mãos do trio vencedor de Sarthe Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer que ainda foi prejudicada por um stop and go por ter encostado na Ferrari da equipe Krohn. O terceiro lugar ficou com a dupla Tom Kristensen e Allan McNish que não foram fatores durante toda a prova. Se tivessem no modelo híbrido com certeza a história teria sido outra.

Entre os modelos a Gasolina a luta ficou entre a equipe Rebellion e a Strakka Racing. Prevaleceu o modelo Lola que acabou em 4º lugar.

Na classe LMP2 a disputa também foi intensa prevalecendo a equipe ADR-Delta com seu Oreca Nissan. O HPD da equipe Starworks Motorsport acabou em segundo. Fechando o pódio  a equipe Signatech Nissan.

Entre os GTs a disputa foi intensa nos mesmos moldes da ALMS com uma grande alternância de posições. No começo da prova O Porsche do Team Felbermayr guiava o pelotão mas teve problemas na suspensão e para surpresa de todos por várias voltas o Aston Martin #97 se mostrou competitivo. Com tanta alternância a vitória ficou com a Ferrari #51 da equipe AF Corse da dupla Fisichella e Bruni, seguida pela Ferrari da equipe JMW. O Aston Martin fecha o pódio.

Na classe GT-AM outra vitória da AF Corse com o carro#61 do trio Perazzini, Cioci e Griffin. Em segundo o Corvette da equipe Larbre que chegou no pódio com a ajuda do brasileiro Fernando Rees. Fechando o pódio o Porsche da Felbermayr,

Com a vitória da Audi o time alemão conquistou o título antecipado do mundial de endurance. A próxima etapa será em Interlagos. Até lá.

ALMS Mosport–Vitória fácil para Muscle Milk, Bruno Junqueira vence na LMPC

Sem grandes dificuldades e mesmo com um stop and go o HDP da equipe Muscle Milk garantiu a vitória na etapa canadense da ALMS no interessante circuito de Mosport.

Como de costume logo no inicio da corrida o Lola da Dyson Racing começar com um ritmo melhor mas logo em seguia do #6 da equipe do Leite assume a ponta e não perde mesmo depois de uma punição por exceder o limite de velocidade nos boxes. Restou aos dois Lola da equipe Dyson completar a prova.

Na classe P2 a vitória do OAK Morgan da equipe Conquest Endurace mostrando um rendimento superior ao HPD da equipe Level 5 que com seu #55 também sofreu uma penalidade por realizar uma ultrapassagem sob a linha amarela que delimita a saída dos boxes. Por várias voltas o Morgam pressionou o Lola #20 da dupla Tony Burgess e Eric Lux.

Já entre os protótipos da LMPC vitória da equipe RSR Racing aonde compete o brasileiro Bruno Junqueira em dupla com Tomy Drissi. A equipe estava em segundo e no final da prova acabou herdando a posição por conta deu acidente do líder da classe Em segundo e terceiros os carros #05 e #06 da equipe Core Autosport.

Como sempre a classe GT foi a mais competitiva começando a corrida com um ritmo forte da equipe Corvette, porém ainda nas primeiras voltas o carro #4 da dupla Olivier Gavin e Tom Milner abandona com problemas no cambio. No decorrer o Porsche #45 da Flying Lizard de Jorg Bergmeister e Patrick Long e nas voltas finais sofre uma forte pressão por parte do Corvette #3 de Garcia e Magnussem, mas que na última volta acaba perdendo o traçado de entrega o segundo lugar para a Ferrari #01 de Van Oberbeek e Scot Sharp.

Na classe GTC a vitória ficou com o #66 da equipe TRG com Di Guida e Pumpelly, em segundo #22 da Alex Job Racing e em terceiro #11 da JDX Racing. 

A próxima etapa será nos dias 2 a 4 de Agosto no circuito de Mid-Ohio.

24 horas de Le Mans 2012–Audi vence sua 11º com facilidade mas já tem um novo concorrente azul.


As 24 horas deste ano foram de certa forma fáceis para a Audi. Não que uma prova de 24 horas seja algo tranquilo de se vencer ou se completar mas a estrutura que a equipe Alemã montou nos últimos anos qualquer problema pode ser corrigido de forma rápida e de qualidade.

Sempre fico com um pé atrás quando uma equipe com vários carros de ponta lutam pelo primeiro lugar. A direção do time deve ser muito estruturado para evitar o excesso de seus pilotos. Desde a etapa de SPA os quatro carros do fabricante se comportaram de forma brilhante e em nenhum momento ficaram dividindo curvas ou forçando situações aonde poderiam por a liderança ou a posição em risco. Se existiu jogo de equipe como na F1? Se existiu partiu mais dos pilotos que se respeitam muito e não jogariam fora 1 ano por conta de vontades individuais.

E assim largaram os carros para um prova aonde não tivemos grandes contratempos ou grandes períodos com o carro de segurança na pista. Desde o começo os carros da equipe Toyota se mostraram rápidos e combativos. A escolha da equipe pelos pilotos da finada Peugeot foi a melhor pois eles não teriam medo dos carros da Audi e o que se viu foi uma bela disputa. A única dúvida seria em que momento eles iriam quebrar. O carro #07 parou com pouco mais de 12 horas de prova depois de muitas idas e vindas para os boxes. Já o #8 voou de um jeito que ninguém queria. Acabou se acidentando depois de um toque na Ferrari da AF Corse pilotada por Piergiuseppe Perazzini. Anthony Davidson que esta pilotando o Toyota fraturou a 2 vertebras e ficará mais de 3 meses sem entrar em um carro. O piloto está em um hospital de Le Mans e não tem previsão de alta.

Mesmo com os dois abandonos uma coisa a Toyota já conseguiu. Provar que o carro é bom e principalmente rápido. Como vai se comportar em uma corrida de 6 horas? Só mudou a marca mas a cor que vai estar lado a lado com a Audi é a mesma o Azul escuro.

Os vencedores do Audi #1 Marcek Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer fizeram uma condução perfeita sem erros ou exageros até por que não tiveram adversários diretos o que podia deixar o trio desmotivado. Esperava mais do trio do Audi #2 Dindo Capello, Tom Kristensen e Allan McNish mas eles não conseguiram seguir o trio vencedor. Mas nem tudo são flores para o time alemão. O Audi #3 que acabou em 5º lugar foi protagonista de uma das melhores imagens da corrida. Ainda no começo Romain Dumas acabou acertando a parece de pneus, sem perder tempo saiu do carro arrancou a carenagem quebrada evitando assim uma bandeira preta por andar na pista soltando pedaços do carro e voltou a pista. Mostrou garra e principalmente vontade de chegar ao final. Esse é o espírito de Le Mans. Por mais que a vitória seja o objetivo principal terminar uma corrida de 24 horas não é para qualquer um.

Entre os modelos a gasolina o #12 da equipe Rebellion não fez feio e acabou em 4º lugar no geral. O trio formado por Nicolas Prost, Nell Jani e Nick Heidfeld mostrou total sinergia e em não cometeu erros, mérito também do ótimo conjunto Lola-Toyota que não apresentou problemas. Sem dúvidas sérios candidatos ao título na categoria “essência” no mundial de endurance. O segundo lugar entre os modelos a gasolina coube ao HPD da equipe JRM aonde competiam David Brabham, Karun Chandhok e Peter Dumbreck.

Outros P1 que ficaram pelo caminho foram o Pescarolo 03 que deu 20 voltas e acabou abandonando por problemas mecânicos. Também da Pescarolo o Dome com problemas voltou faltando 30 minutos para acabar a prova para cruzar a linha de chegada. A equipe uma das mais queridas do endurance precisa se organizar para continuar no mundial. Bons carros provaram que tem basta acabar as provas e principalmente dinheiro!!!

Já na classe LMP2 o HPD #44 da Starworks Motorsports ficou com a vitória desbancando a equipe ADR e todas as outras com motores Nissan.

Entre os GTs da classe PRO a alternância nos primeiros lugares foi grande e a vitória acabou nas mãos da Ferrari #51 da equipe AF Corse do trio Fisichella, Bruni e Vilander. Em segundo outra Ferrari #59 da equipe Lurury Racing com Frédérico Makowiecki, Jaime Melo e Dominick Farbacher, o trio só não ganhou a prova pois logo no começo o carro quase abandona por causa de pane seca. Em terceiro surpreendendo a muitos o Aston Martin #97 de Adrian Fernandez, Stefan Micke e Darren Turner. Na GT-AM depois de uma disputa com o Porsche da equipe IMSA a vitória ficou com o Corvette da equipe Larbre. Em terceiro fechando o pódio da classe a Ferrari #57 da equipe Krohn Racing.

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