TDS Racing e as emoções em Sarthe.

A preparação para uma prova tão longa e tão importante como Le Mans acontece bem antes da bandeira verde. Treinos, treinos e mais treinos são necessários para conseguir o mínimo, terminar a prova.

A TDS Racing viveu emoções bem antes da corrida. Ainda na quarta feira o carro acabou batendo na reta Mulsanne a mais de 250 kmh. Resultado? Trocar o chassi. Com o P2 nos boxes na quarta a noite o carro foi desmontado totalmente. As 19 horas de quinta o novo chassi chega e a montagem começa e tudo fica pronto as 5 da manha do sábado.

Já na corrida Maxime Martin pilota o #46 com desenvoltura e com 1 hora de corrida já é o vigésimo. Seu maior feito foi passar 18 carros em 10 minutos depois da longa bandeira amarela inicial. O carro chega a ficar em quarto na classe porém problemas nos freios faz o Oreca perder 2 posições. Tudo parecia bem até que a chuva repentina fez o LMP2 sair da pista na Arnage. O choque resultou na caixa de direção quebrada. Fim da corrida depois de 23 horas!

Maxime Martin comenta as nuances. “Eu estava indo bem no final do meu turno, estávamos em quinto lugar na LMP2. Apesar de sermos menos eficientes do que o Zytek ou Morgan, mantivemos o ritmo, fizemos uma corrida inteligente e despreocupada.Ocupamos o quarto lugar até que tive um problema de freio que nos fez perder três voltas e caimos para sexto lugar na LMP2. Esperávamos terminar isso quando a chuva decidiu o contrário. Tivemos que nos retirar depois de 23 horas de corrida. Esta é uma corrida de 24 horas, nunca acaba até a bandeira quadriculada”.Estou satisfeito com a minha experiência  Acho que a equipe está feliz comigo, eu estou muito feliz com a equipe, as relações eram realmente boas. Espero que o futuro nos reservará boas corridas, porque eu estou muito feliz por fazer parte desta magnífica equipe! “

Fonte: Assessoria de imprensa TDS Racing.

ProSpeed “sobrevive” aos perigos de Sarthe

Este ano Le Mans teve de tudo, até uma trágica morte. Para as equipes que lutaram até o fim não faltaram ingredientes que fazem as corridas de longa duração as mais emocionantes. Chuva, sol, batidas e uma competitividade em todas a classes. A equipe ProSpeed que comente na classe AM conseguiu superar as adversidades e acabou em nono na classe GTE-AM. O trio formado por Collard, Perrodo e Crubilé conta como foi estas 24 horas.

François Perrodo. “As sessões de qualificação e o desfile na sexta-feira, foi o início de uma grande aventura. Mas ainda não era nada comparado com o que eu senti no início da corrida. A partir desse momento, nós revezamos na pilotagem do Porsche, que não manifestou qualquer sinal de fraqueza. Rodada após rodada, com o apoio incondicional de Collard, que tem 19 participações, aumentamos nossa experiência e atingimos o nosso objetivo, a bandeira quadriculada. É inesquecível. “

Sébastien Crubilé. “As emoções que senti, é são grandes demais para serem descritas. François e eu cheguei aqui aflitos. Desde então, temos realizado algo impecável e depois de meio-dia, tudo o que sonhei se materializou. Eu realmente quero agradecer ao nosso “coach”, Emmanuel Collard,  Lucas Rudi e toda a equipe da  ProSpeed. Seu trabalho foi fantástico. Vejo você em 12 meses! “

Rudi Penders chefe de equipe: “Quero parabenizar principalmente nossos pilotos, agradecer a nossa equipe para estava impecável durante a corrida. Nossos pensamentos vão também para a família e amigos de Allan Simonsen. Era um dos nossos. “

Assessoria de imprensa ProSpeed.

KCMG satisfeita com primeira participação em Le Mans.

A primeira vez a gente nunca esquece. É mais ou menos assim que a equipe KCMG primeiro time chinês a competir nas 24 horas se sente depois de um bom treino que garantiu um sexto lugar no grid e por alguns momentos liderou a classe LMP2 os problemas começaram a acontecer.

Primeiro o piloto Alexandre Imperatori acabou tendo dificuldades com a distribuição de força nos freios, e na sequencia Ho-Pin Tung recuperou a vantagem deixando o carro entre os seis primeiros da classe. Tudo ia bem até um vazamento de combustível acabar com os planos da equipe de terminar a prova, Porém para um primeiro ano a equipe se saiu bem como explica Mattew Howson chefe da equipe.

“Toda a equipe fez um bom começo em Le Mans. Seja nos testes e durante toda a semana passada. Todo mundo deu sempre o seu máximo. Fizemos um ou dois erros e se não tivéssemos tido problemas técnicos com o carro,poderiamos ter lutado pelo terceiro lugar. Foi uma grande honra fazer parte da primeira equipe chinesa nas 24 Horas de Le Mans. Ser capaz de lutar por um lugar no pódio na classe LMP2  confirmou nosso bom  desempenho e a competitividade de todas as pessoas envolvidas neste programa. “

Fonte: Assessoria de imprensa KCMG.

Pilotos da Porsche radiantes com resultado em Le Mans

O mais ferrenho torcedor da Porsche estava um tanto quanto reticente sobre o que esperar da marca em Sarthe este ano. Por mais que o novo 911 fosse durável não tinha aguentado uma corrida de 24 horas e se aguentasse teria que superar os rápidos Aston Martin. Não só superou e com uma estratégia mais ousada durante a chuva que caiu na hora final acabou vencendo com uma bela dobradinha. Os pilotos comentam o feito na terceira corrida do modelo.

Richard Lietz: “Esta corrida foi uma grande batalha. Confesso que no final da corrida, eu tive um pouco de sorte, porque eu não fui para os boxes para colocar pneus de chuva, simplesmente porque eu já tinha passado da entrada. Esta vitória é um grande evento! “

Marc Lieb:  “É verdade que houve muita pressão, tínhamos de vencer esta corrida. Havia uma pressão da nossa equipe ainda pelo fato dos 50 anos do Porsche 911. Foi uma corrida difícil para todos, mas essa vitória foi sensacional! “

Romain Dumas: “Era a minha décima terceira participação e com certeza a mais difícil. Não existia diferença entre nós e os Aston Martin. Nas outras categorias a vitória foi mais fácil certamente, mas aqui ela durou até o último minuto, como o nível de concorrência na GTE Pro é incrível! Era difícil resistir, bem como o nível dos outros adversários! Foi uma corrida mágica, mas também trágica!

Fonte: Porsche AG.

24 horas de Le Mans 2013–Sonhos e conquistas.

Audi #2 venceu em prova tumultuada e por que não monótona

Vou fugir de frases feitas para descrever as 24 horas de Le Mans deste ano. Expressões como “Audi vence mais uma” “Prova histórica na França”, “Tom Kristensen maior pilotos de todos os tempos”. Apenas para frisar como várias matérias sobre a corrida serão descritas ao redor do mundo, especialmente aqui no Brasil. Mas neste ano aconteceu muito mais do que uma esperada vitória da Audi.

O ser humano é ansioso por natureza. Trabalha muito para conquistar o que deseja seja algo material ou a conquista do grande amor. Claro que todos esperamos o dia em que faremos aniversário, ou que vamos passar no vestibular ou aquele sábado à noite que será o primeiro encontro com aquela moça que está lutando para conquistar há tempos. E neste momento tudo pode ser ótimo ou uma grande decepção. Sempre digo que tudo na vida tem 50% de chances de dar errado e 50% de dar certo. Talvez a graça não seja o acerto ou o erro, e sim o que aprendemos com situação.

Terceiro lugar de Lucas di Grassi coroa bom desempenho do brasileiro.

Acredito que este era o desejo de Allan Simonsen, que morreu nos primeiros minutos da corrida. Esperou o ano inteiro para competir na prova que amava. Talvez não ganhasse, mas o fato de estar ali já seria uma vitória. Conseguiu o que muitos pilotos, torcedores e apaixonados por automobilismo querem, ir além de competir, de ganhar dinheiro com o que ama, de ter a oportunidade de vencer, conseguiu correr em Le Mans. Porém, o destino fez com que em sua nona participação perdesse a vida. Um homem jovem, prestes a completar 35 anos. O esperado quando este tipo de tragédia acontece é a equipe se retirar por completo da competição, como foi o caso da Mercedes nos anos 50 ou em 99 quando o CLK voou. Talvez o medo de um novo acidente, ou por respeito a família do piloto. Mas é aí que a coisa toma outra forma. A própria família pediu para que o time inteiro continuasse a prova como homenagem a Simonsen. Mesmo que o psicológico de todos e não só os da Aston Martin estivesse abalado, o time continuou, mesmo não ganhando a prova mostram que o sonho ou a vontade muitas vezes passa por caminhos tortuosos, mas que não deve ser abandonado. Talvez não seria esta a festa do centenário que a Aston Martin esperava, de perder uma vida, mas com certeza quem ficou e lutou para a conquista do sonho de todos ali tenha sido a maior vitória.

OAK Racing vence na LMP2 com #35 e com o #24 em segundo

O acidente do carro #99 a princípio teria sido mais um, pois a batida não chegou a ser violenta como no caso do Audi R18 em 2011 de Allan McNish. A forma como o Aston se desintegrou é que chamou a atenção. Tudo bem que o carro deve aguentar o impacto e a célula de sobrevivência ficar intacta mas o jeito que o carro ficou merece uma investigação mais apurada. Mesmo caso do #97 em que competia Bruno Senna e por conta de uma escapada simples ficou avaria a ponto de não voltar a pista.

Em detrimento a tantos acidentes a direção de prova foi bem mais rigorosa no que resultou em um recorde de entrada do carro de segurança. Ao todo foram quase 5 horas em bandeira amarela para consertos de muros de proteção e limpeza da pista.

Voltando para a classe P1 e a vitória do Audi #2 que marcou mais um recorde para Tom Kristensen, McNish e Duval. Desde os testes, passando pelo treino classificatório, era esperada esta vitória e talvez o maior rival seria o #1 de André Lotterer, Marcel Fassler e Benoit Treluyer. Lotterer surpreendeu já na largada pulando na frente e deixando os dirigentes da Audi com um sorriso meio amarelo. Em condições normais seria quase impossível vencer o #2 e fizeram bem em arriscar. Poderiam ter ganho a prova visto que o ritmo em vários momentos era superior ao #2, porém, problemas no alternador fizeram o carro ficar um bom tempo nos boxes para reparo levando por água abaixo as chances de uma vitória. Em contra partida, o #3 também foi pego pelas intempéries climáticas com um pneu furado, perdendo tempo. A atuação de Lucas di Grassi, em conjunto com Marc Gene e Oliver Jarvis, merece aplausos. Em todas as seções que pilotou soube comandar o carro não deixou o desempenho cair, conseguindo o terceiro lugar.

Porsche supera Aston Martin 50% da estratégia e 50% nas bandeiras amarelas e vence na GTE-PRO

A Toyota tentou, mas não conseguiu ser páreo para a velocidade dos Audi, mesmo estes parando mais e consumindo mais. Talvez ali estivesse o trunfo do time Japonês que esboçou alguma competitividade no começo da prova, quando a pista estava molhada, mas foi só. Se aproveitou dos problemas dos Audi e, é claro, o conjunto foi robusto, resistindo as 24 horas. Mesmo o acidente do #7 a menos de 1 hora do fim impediu o carro de cruzar a linha de chegada em quarto lugar. Para a equipe é uma vitória que seus dois carros tenham completado a prova mas precisam trabalhar e muito para diminuir a vantagem da Audi. Se em condições adversas eles tem chances em uma pista seca a coisa é bem diferente.

O melhor time privado da P1, surpreendendo muitos, foi o HDP da equipe Strakka Racing que acabou em sexto, a seis voltas dos líderes. O trio Nick Leventis, Danny Watts e Jonny Kane soube driblar os erros e chegou ao final intacto. Ao contrário dos seus adversários da Rebellion Racing, que acabaram ficando pelo caminho, seja por batidas ou por problemas mecânicos. O #12 terminou em quadragésimo e o #13 em quadragésimo primeiro.

Já entre os modelos P2, uma dobradinha da equipe OAK Racing com o #35 Bertrand Baguette, Ricardo Gonzales e Martin Plowman e #24 de Olivier Pla, David Heinemeier e Alex Brundle, que mesmo dando uma escapada nas horas finais da prova sob forte chuva, completou a prova. Equipes fortes como TDS Racing, Delta-ADR acabaram abandonando a prova. Os dois carros da equipe Lotus, que chegaram a ser apreendidos pela justiça em detrimento a uma ordem de busca por falta de pagamento, também ficaram pelo caminho. Em terceiro chegou o Oreca 03 #26 da equipe G Drive Racing do trio Roman Rusinov, John Martin e Mike Conway.

Porsche vence também na AM com a IMSA

A estreante Alpine fez uma corrida discreta terminando em décima quinta no geral. O acidente mais grave porém sem problemas para o piloto foi do Lola #30 da HVM Status GP que ficou totalmente destruído depois de uma batida nas curvas que antecedem a chicane Ford. Dificilmente este carro vai voltar a alguma competição, visto o estado em que ficou. A grande vencedora da classe sem dúvida foi a Nissan, dos 13 LMP2 que completaram a prova, 10 usavam propulsores do fabricante Japonês que revelou seu novo modelo para a garagem 56 do ano que vem, mesmo alegando que é um projeto totalmente novo o Zeod RC é um Delta Wing com capota. A “esperança” é o sistema híbrido revolucionário, ainda pouco divulgado.

A morte de Simonsen marcou o centenário da Aston Martin.

Na GTE-PRO o domínio da Aston Martin em todos os treinos resultou em uma liderança tranquila mesmo com a saída do #99 que liderava. Coube o #97 do trio Peter Dumbreck, Stefan Mucke e Darren Turner lutar pela vitória no centenário da marca. Porém, faltando 1 hora para o fim da corrida, a demora na escola de pneus nos boxes e sem tempo hábil para lutar pela vitória acabou ficando em terceiro, atrás dos dois Porsche que surpreenderam e mostraram um renascimento da marca na classe, que há tempos vinha apanhando da Ferrari que não fez nada durante todo o final de semana. O vencedor #92 Marc Lieb, Richard Lietz e Romains Dumas e do #91 de Jorg Bergmeister, Patrick Pilet e Timo Bernhard. A Porsche sempre falou que este ano seria um ano teste para a grande estreia de seu modelo LMP1, pode-se considerar que o novo carro terá um enorme sucesso. O Corvette #73 acabou chegando em quarto e a Ferrari #71 da AF Corse foi a melhor colocada, em quinto lugar.

A equipe Viper, estreante este ano, acabou em oitavo com o #53 e nono com o #93. Sem maiores problemas mecânicos, os carros aguentaram bem o tranco, e se a promessa do fabricante de continuar ano que vem se concretizar, teremos mais um belo adversário na competitiva classe PRO. Entre os amadores da classe AM vitória do #76 da IMSA Performance Matmut de Raymond Narac, Christophe Bourret e Jean-Karl Vernay chegando uma volta à frente do segundo colocado, a Ferrari #55 da AF Corse Piergiuseppe Perazzini, Lorenzo Case e Darryl O´Young. Fechando o pódio, outra Ferrari da AF Corse a #61 de Jack Gerber, Matt Griffin e Marco Cioci. A classe também marcou a estreia de Patrick Dampsei no Porsche #77 e o ator-piloto fez bonito, mesmo dando algumas escapadas durante a noite, terminou em quarto na classe e poderia muito bem abandonar os filmes, que não faria feio nas pistas. Superou a equipe Larbre, que acabou em quinto com o #50.

Erro de companheiro de equipe acaba com sonho de Senna de vitória.

A emoção da prova foi realmente nos períodos de pista molhada, mas no geral foi uma prova bem disputada em todas as classes até na P1 aonde os problemas limitaram e muito uma briga mais acirrada entre os carros da Audi. A quantidade de bandeiras amarelas também surpreendeu, talvez por um zelo maior depois da morte de Simonsen.

Outro ponto que falo ano após ano é a transmissão da corrida para o Brasil. Desde que o Sportv comprou os direitos de transmissão do WEC ano passado, muito por causa de Lucas di Grassi na Audi, todos os fãs de automobilismo esperavam uma melhor cobertura. A impressão que se tem disso é que o ápice do campeonato é a prova de Interlagos, o que não é verdade. A maior prova é Le Mans, até aí tudo bem, já que para a maioria dos brasileiros qualquer evento esportivo só é bom se tem brasileiro na frente, independente da qualidade da coisa. Desde então espero um valor merecido a transmissão. Fiquei surpreso quando anunciaram com pompa e circunstância que iriam transmitir 4 horas da prova. Quatro horas e uma prova de 24 é meio que forçar a barra, mas é melhor do que nada. O Canal Fox Sports também passou alguns trechos da corrida e as 2 horas finais e o que salvou neste caso foi o conhecimento de Sérgio Lago e principalmente sua sinceridade em dizer que não sabia certas coisas, até por que seu ponto forte é a NASCAR. Não cheguei a acompanhar 10 minutos da cobertura do SPORTV, pois se é para ler de 5 em 5 minutos a classificação eu mesmo leio o que passa na tela. Grande parte da transmissão acabei acompanhando pelo Eurosport Português, e o que vi foi uma ótima cobertura.

Narradores com conhecimento, mesmo com a morte de Simonsen trataram a coisa sem grandes alardes, usaram muito as redes sociais, respondendo perguntas de telespectadores, promovendo perguntas para testar o conhecimento de quem estava no Facebook. Apresentaram entrevista com pilotos, chefes de equipes, souberam aproveitar o tempo e manter o telespectador ligado em uma evento que, por mais gostoso que seja, cansa pelo tempo de duração. Parabéns a equipe da Eurosport, e é uma pena não termos este tipo de profissional aqui no Brasil, que não empurra a coisa com a barriga, que estimule e acabe agregando novos fãs ao esporte.

A próxima etapa do WEC será aqui no Brasil em primeiro de Setembro.

Classificação final das 24 horas de 2013

Carros da equipe Lotus apreendidos em Le Mans.

Segundo informações do site do canal SPEED os dois Lotus LMP2 da equipe Lotus Praga foram apreendidos pela justiça francesa. A apreensão dos dois carros seria por questões financeiras e falta de pagamento de fornecedores.

Quem esteve no circuito na tarde de hoje presenciou a equipe desmontando os carros e ponto os componentes em um caminhão. A equipe informou que deve soltar um comunicado a imprensa no dia de amanha. Estranho!!!

Viper volta a Sarthe para ficar.

Marcando sua reestreia em Sarthe o Viper SRT é um dos carros mais bonitos do grid. Marc Goossens um dos pilotos do carro revela os planos da equipe e a expectativa para a corrida.

P. Qual sua avaliação dos testes?

R. “É difícil dizer, porque a pista estava muito molhada. Por isso, não procuramos os limites ou o desempenho do carro para não correr riscos. Tudo o que tinha sido planejado para trabalhar durante o dia foi feito e estamos felizes com o resultado. Tudo funcionou!

P. Você teve uma ótima corrida em Sebring. Quais as mudanças feitas no carro desde então?

R. Desde Sebring muitas coisas mudaram, e aqui em Le Mans, temos uma configuração aerodinâmica especial! Além disso, continuamos a trabalhar na confiabilidade e desenvolver este carro.

P. A participação do Viper na corrida é a longo prazo?

R. todos nós assinado um contrato de três anos assim, no final de 2014 tem! Depois disso, vamos ver, não estamos em fase de negociações! Mas na minha opinião, eles vão continuar!

P. Viper teve bons resultados no passado em Le Mans. Isto é um bom sinal?

R. Viper teve vários resultados muito bons aqui em Le Mans. Já nos Estados Unidos, a marca volta as pistas e as estrada para a alegria dos fãs. Nos os EUA, a comunidade Viper e tão grande quanto a do Corvette é muito importante! Nós sentimos que estamos sendo seguidos por um monte de fãs e é ótimo!

P. Qual o seu propósito nesta sua primeira participação em Sarthe com o Viper?

R. O objetivo é sempre ganhar a corrida (risos). Você tem que ver o quão longe podemos ir. Nós mostramos a competitividade e a velocidade do carro em Sebring.Esperamos conseguir um bom resultado, mas devemos sempre esperar a corrida. Vai depender das condições meteorológicas”.

P. O equilíbrio no desempenho dos carros foi ajustado. Você não perdeu peso e nem ganhou 5 litros extras no tanque de combustível. Isto vai mudar alguma coisa?

R. eu acho que não vai mudar muito para nós! Mas vamos testar durante os testes quarta-feira e quinta-feira. Eu acho que vai mudar as coisas para outros que ganharam peso. Vamos ver quinta-feira onde estamos!

Fonte: Site ACO.

24 horas de Le Mans 2013–Classe LMP1

A P1 é aonde todos os pilotos sonham em um dia estar. A principal classe do endurance a tempos tenta recuperar a glória do passado que não é tão distante mas que com crises financeiras e pouco apoio de fabricantes afastou equipes e fabricantes.

Audi R18 E-Tron Quattro – Favoritos!

n°1 – Audi Sport Team Joest – Lotterer-Fässler-Tréluyer
n°2 – Audi Sport Team Joest – Kristensen-Duval-McNish
n°3 – Audi Sport Team Joest – Gené-Di Grassi-Jarvis

A Audi quando entrou no endurance foi contra uma “mania” comum aos fabricantes no começo dos anos 2000. Enquanto a maioria preferia a F1 os Alemães apostaram suas fichas aonde se ganha quem tem o melhor carro. E deu certo. Em 14 edições que participou a Audi venceu 11. Também foi a montadora que mais investiu em tecnologia seja com o motor Diesel ou a tração Quattro. Com três carros aonde temos o brasileiro Lucas di Grassi talvez o maior rival da equipe seja ela mesmo com uma disputa acirrada principalmente entre o carro #1 de Fassler, Lotterer e Treluyer contra o #2 dos campeões Kristensen, McNish e Duval.

Toyota TS030 Hybrid – Hora da afirmação?

n°7 – Toyota Racing – Wurz-Lapierre-Nakajima
n°8 – Toyota Racing – Davidson-Buemi-Sarrazin

A Toyota surpreendeu todos o ano passado vencendo etapas do WEC e deu um tempero a mais na disputa depois que a Peugeot desistiu do endurance. Naquela época muitos diziam que finalmente a Audi tinha encontrando um rival a altura. Porém em 2013 parecia outra equipe e em nenhum momento chegaram perto dos rivais Alemães. A aposta é nos pilotos experientes e na maior autonomia de combustível. O objetivo é claro. Vencer sua primeira Le Mans.

Lola B12/60 – Toyota – Rebellion Racing.

n°12 – Rebellion Racing – Prost-Jani-Heidfeld
n°13 – Rebellion Racing – Belicchi-Beche-Cheng

A equipe surgiu em 2007 e desde então vem mostrando um profissionalismo e crescimento incríveis. Talvez seu maior pecado é ter nascido em uma época que os modelos a Diesel tenham dominado a maioria das corridas ao redor do mundo. Porém quando não temos os “oficiais” a conversa é outra e a equipe mostra seu real potencial. Em 2012 venceram Petit Le Mans e e o troféu de melhor equipe privada no WEC. Os pilotos são experientes e o motor Toyota super confiável. Espera um pódio.

HPD ARX-03C – Strakka Racing.

n°21 – Strakka Racing – Leventis-Watts-Kane

Equipe que começou com carros de turismo estreou no endurance em 2009 e venceu as 24 horas na classe P2 em 2010. Outro feito da equipe ainda em 2010 foi vencer a etapa da Hungria no geral com seu LMP2. Tem feito boas disputas com a Rebellion. O modelo HPD é confiável assim como a trinca de pilotos entrosados. Existe a esperança.

24 horas de Le Mans–LMP2

A Classe LMP2 deu um salto em quantidade e qualidade desde que a ACO instituiu valores fixos para a compra de chassis e motores. Desde então uma grande variedade de marcas vem apostando na categoria que é a mais numerosa da 24 horas desde ano.

Chassis.

• Morgan LM P2
• Oreca 03
• Alpine A450
• Lola coupe
• Lola spider (ouverte)
• Lotus T128
• HPD ARX-03b
• Zytek Z11SN

Motores.

• Nissan V8 4,5 litres (VK45DE)
• Judd V8 4,5 litres (HK)
• HPD V8 2,8 litres double-turbo (HR28TT)

Oreca 03.

n°25 – Delta-ADR – Graves-Nakano-Hamilton
n°26 – G-Drive Racing – Rusinov-Martin-Conway
n°34 – Race Performance – Frey-Niederhauser-Bleekemolen
n°40 – Boutsen Ginion Racing – Downs-Dagoneau-Younessi
n°46 – Thiriet by TDS Racing – Thiriet-Badey-Martin
n°48 – Murphy Prototypes – Hartley-Patterson-Chandhok
n°49 – Pecom Racing – Perez-Companc-Kaffer-Minassian

Os modelos Oreca já venceram as duas primeiras rodadas do WEC e desde o ano passado tem conquistado vitorias na classe e claro são favoritos na classe.  O fabricante com mais de 15 participações em Sarthe empregou todo o seu conhecimento na construção desde modelo e vem colhendo bons frutos. As principais equipes são a Delta-ADR, G-Drive, Murphy e TDS Racing. A combinação com o motor Nissan é o principal diferencial.

Alpine A450.

n°36 – Alpine – Panciatici-Ragues-Gommendy

Construtor que voltou ao endurance este ano e compete com chassi Oreca e motor Nissan melhorados. Começou bem os testes com um segundo lugar. A equipe Signatech é que está por traz desde projeto. Também é apontado como favorito.

Morgan.

n°24 – Oak Racing – Pla-Heinemeir Hansson-Brundle
n°35 – Oak Racing – Baguette-Gonzales-Plowman
n°43 – Morand Racing – Gachnang-Mailleux-Lombard
n°45 – Oak Racing – Nicolat-Merlin-Mondolot
n°47 – KCMG – Imperatori-Tung-Howson

Pelas mãos de Olivier Pla o #24 fez o melhor tempo no dia de testes. A OAK Racing que tem suas instalações no Technopark em Le Mans é jovem e era um antigo “cliente” de Henry Pescarolo e que com os problemas financeiros acabou assumindo a construção e venda dos LMP2. O motor Judd V8 Nissan não se mostrou forte o suficiente e apresentou vários problemas de confiabilidade. Além dos 3 carros de “fábrica” a Monrad Rancing e a KCMG esperam bons resultados.

Lola.

No. 28 – Gulf Corrida Oriente Médio – Giroix-Fatien-Ihara
# 30 – HVM Estado GP – Mowlem-Burgess-Hirschi
No. 39 – DKR Engineering – Porta-Raffin-Brandela

Um dos mais tradicionais fabricantes de carros esportivos a Lola que chegou a ser fechada no final do ano passado tenta se recuperar e agora se chama Multimatic. Com isso possíveis clientes acabaram se voltando para outros construtores mas teremos três modelos da fábrica em Sarthe. Os modelos coupe figuram entre os mais belos do grid mas será a vantagem aerodinâmica vai fazer a diferença?

Lotus.

n°33 – Level 5 Motorsports – Tucker-Franchitti-Briscoe

O HPD é um modelo vencedor tanto na Europa quantos nos EUA. Venceu Le Mans ano passado e o mundial com a equipe Starworks Motorsports. A única equipe que compete com o modelo é a Level 5 com os pilotos Ryan Briscoe com 7 vitórias na F-Indy, Marino Franchitti vencedor da ALMS ano passado e o dono da equipe Scott Tucker que muitas vezes pegou o carro na liderança e por falta de experiência acabou perdendo corridas. É um candidato ao vitória sem dúvida.

Zytek.

n°38 – Jota Sport – Dolan-Turvey-Luhr
n°41 – Caterham Racing – Kimber-Smith-Lux-Rossi
n°42 – Greaves Motorsport – Mardenborough-Ordoner-Krumm

O fabricante por meio da Greaves Motorsports teve bons resultados em 2011, não repetiu o sucesso em 2012 mesmo com apoio oficial da Nissan. Para este ano a equipe firmou uma parceria com a Caterham rebatizando os carros e adicionando Alexander Rossi piloto de testes da equipe na F1 no endurance. Assim tanto a Jota, quanto a Graves e a Caterham tem boas chances.

Fonte: Site ACO.

Equipes confiantes depois dos treinos em Le Mans.

Algumas equipes se mostraram confiantes depois do treino para as 24 horas. A Toyota que acabou em quarto na classe LMP1 está confiante e planeja fazer uma boa prova como relata Yoshiaki Kinoshita diretor da equipe.

“Doze meses após a nossa primeira participação em Le Mans, somos uma equipe forte e temos um carro melhor. Hoje, o nosso objetivo era fazer o melhor uso possível do período de teste e é isso que nós fizemos. Devido ao tempo, não fomos capazes de fazer todo o trabalho que queríamos hoje, mas foi o mesmo para todos. A equipe trabalhou bem e os carros eram muito confiáveis, o que mostra o progresso que fizemos desde o ano passado. No entanto, ainda temos trabalho para melhorar nos próximos dias. Nós passamos muitas noites de trabalho e a equipe trabalhou muito duro, por isso estamos prontos para a batalha final. “

A estreante KCMG que vai participar também da Asian LMS usou o dia de testes para conhecer o carro e se ambientar no mudo do endurance. Com o décimo primeiro tempo tudo é aprendizagem. o piloto Ho-Pin Tung comente os testes.  “Nós ainda temos um monte de trabalho, mas tudo correu bem, tanto pista molhada quanto seca. Nós fizermos os ajustes necessários que nos tornar elegíveis para participar nas 24 Horas de Le Mans, acrescenta Paul Ip, proprietário da equipe. Depois de meses de preparação, estamos agora aqui para fazer história em Le Mans. Agora vamos nos concentrar na qualificação, que acontecem em menos de duas semanas. “

A Alpine que ficou em segundo e terceiro ligar na classe LMP2 também está confiante para o treino classificatório e corrida.

“Nós tivemos a oportunidade de validar o nosso novo design aerodinâmico em Le Mans, mesmo que o tempo não foi muito favorável“, observou Philippe Sinault, diretor da equipe “O saldo do Alpine A450 é bom. Os pilotos acharam carro é fácil de dirigir. Eles estão confiantes. O desempenho também é o ponto de encontro. Nos frustramos um pouco, vamos ter que aperfeiçoar o nosso programa em trabalhos futuros. Parabéns aos nossos pilotos que não cometeram falhas em um dia de testes difíceis.

A equipe liderou a classe até que no final do dia o #24 da OAK Racing acabou com o melhor tempo  “Nós fomos capazes de testar dois tipos de pneus quando a pista estava seca. O objetivo não era buscar performance. Esta segunda fase é promissora para o futuro. O Alpine A450 é muito saudável. Eu acho que vai ser muito rápido durante a qualificação” Conta N. Panciatici

Já a Porsche AG surpreendeu marcando o terceiro e quarto tempo na classe GTE-PRO sendo superada apenas pela equipe Aston Martin. O diretor Hartmut Kristen enaltece o trabalho de todos na equipe.

O tempo não nos permitiu experimentar todas as coisas que tínhamos planejado. Esta manhã, as condições meteorológicas mudaram constantemente, por isso tivemos que fazer a escolha de pneus certa. A tarde, quando ele secou os tempos caíram muito rapidamente. Estamos muito satisfeitos com os resultados  alcançados com este teste preliminar. Um pouco mais de tempo no seco teria sido bom, mas as condições eram as mesmas para todos nós. Agora temos de nos concentrar em preparar os veículos para o fim de semana de corrida. “

O piloto do Porsche #91 Joerg Bergmeister também se mostrou satisfeito “Felizmente a pista ficou completamente seca novamente no final. Quando você considera que ainda não poderia fazer um set-up para condições assim, nosso carro fez uma impressão muito boa. No dia do teste foi definitivamente valeu a pena, só por causa das poucas voltas no seco, mas aprendemos bastante na chuva também. “

A Audi que sobrou nos testes aparentemente tenta esconder o jogo, mas o desempenho se comparado com as outras equipes fica evidente. Eles só perdem se quiserem ou se os carros ficarem brigando entre si. Para Wolfgang Ullrich diretor da equipe nem todos os planos da equipe para os testes foram realizados.

“Infelizmente, devido ao tempo instável, não chegamos nem perto  de experimentar todas as opções planejadas. Ele só se tornou seca no final. Loïc Duval, o tempo mais rápido. Mas só na corrida, vamos ver realmente onde estamos “

A principal equipe privada da LMP1 também está confiante para a corrida. Após anunciar um novo LMP1 em parceria com a Oreca a Rebellion Racing espera uma boa prova como comenta Bart Hayden chefe da equipe.

“Conseguimos um bom número de voltas em ambos os carros, hoje, com o tempo de chuva que nós encontramos um bom set up e no final da sessão da tarde estava seco o suficiente para validar algumas voltas. Nós não tivemos grandes problemas e todos os pilotos tiveram muito tempo nos carros, por isso foi um dia de sucesso. “

Fonte. Assessoria de imprensa das equipes e Site ACO.