Após anunciar que superesportivos foram dos regulamentos poderão competir na principal classe do Mundial de Endurance e das 24 Horas de Le Mans, a FIA e a ACO, realizaram novas alterações nos regulamentos dos chamados Hypercars.
De acordo com reportagem do site motorsport.com, que conversou com representantes das montadoras que participam do grupo de estudo, sobre as novas regras, que as entidades decidiram abolir os sistemas de redução de arrasto dianteiro e traseiro, nos esportivos. Os apêndices estão presentes no Aston Martin Valkyrie.
Com isso o tempo de estimativa de volta em Le Mans, aumenta de 3m24 para algo em torno dos 3m30. O motivo das alterações são os custos, já que os esportivos não foram desenvolvidos com tais apêndices.
O peso mínimos dos superesportivos e Hypercars deve ser de aproximadamente 1150 kg. Isso se compara aos 1040 kg do regulamento publicado no ano passado e ao mínimo de 980 kg que foi anunciado quando a ACO e a FIA revelaram em junho passado.
Para tentar equilibrar modelos híbridos e não-híbridos, a entidade vai proibir sistemas de recuperação de energia no eixo dianteiro dos carros que produzam 120 km / h (75 mph). Essa regra, que estava em vigor para a classe LMP1 entre 2012 e 2013 foi projetada para mitigar a vantagem da tração nas quatro rodas dos protótipos
Vida de regra os Hypercars devem ter uma potência de combustão de até 508 KW (680hp), e híbridos de 220 km (270 hp). A nova proposta estabelece um aumento de 610 kW (820 hp), que combina os dois sistemas de propulsão.
De acordo com as fontes ouvidas pelo site, a intenção é eliminar o fluxo de combustível dos carros, artifício que está nos regulamentos desde 2014. A quantidade de modelos “de rua” também sofrerá alterações, passando para 20 unidades com prazo de até dois anos para a produção, baseados a partir do lançamento da versão de corrida.