Você pode perguntar a qualquer pessoa que gosta de velocidade. O que mais vicia em automobilismo, você vai ouvir respostas como “a emoção de domar uma maquina com milhares de cavalos” “rasgar um reta a milhares de quilômetros por hora”.
Atualmente nenhum carro de corrida chega a essa velocidade, seja pelos circuitos cada vez mais travados ou pelos artifícios impostos por regulamentos que deixam os carros mais lentos. Porém teve um tempo em que os limites de uma máquina foram levados ao extremo.
A “operação 400” teve início em 1986 e seu objetivo era claro passar dos 400 em Le Mans. Os “malucos” eram Welter e Meunier donos da equipe WM. Com o objetivo nasce o P87 carros extremamente aerodinâmicos, com as rodas traseiras cobertas e pouca pressão aerodinâmica. Assim em uma manhã da primavera de 1987 o carro chega a 416 km/h em um trecho entre St. Quentin e Laon. O objetivo estava alcançado? Não faltava o carro percorrer os 6km da reta Mulsanne em Le Mans durante as 24 horas.
Em junho o carro estava lá mas chegou a “apenas” 381 km/h e o carro voltou as pranchetas. Em 1988 um ano depois uma nova versão denominada P88 chegou a 387 km/h segundo o radar que não estava calibrado para velocidades absurdas.
Em 11 de Junho a corrida não começou bem para o #51 e depois de 3 horas a decisão foi tomada. O carro iria sacrificar a corrida para entrar para a história. Os turbos são ajustados e virados para aumentar a pressão do motor de 3 litros da Peugeot o que resultou em uma potência aproximada de 910cv.
Roger Dorchy entrou para pilotar o carro e as 20:45 minutos o carro alinhou na reta deixando a Tertre Rouge e saltou no meio as fileiras de árvores e entrou para a história. Chegou a 407 km/h O sonho tinha sido alcançado e este é um recorde que provavelmente nunca mais será batido em uma corrida “normal”.
Para a mídia a velocidade aferida foi de 405 km/h pois o marketing da Peugeot estava lançando um certo modelo 405…O carro não chegou a amanhecer correndo mas até hoje 25 anos depois o número 400 ainda soa como algo emblemático e provavelmente impossível de alcançar novamente.
Quando saiu do carro Dorchy relembra o espanto de todos: "Quando voltei para os boxes para passar o volante para meu companheiro de equipe, a TV e todos os jornalistas estavam esperando por mim. Eu não entendo nada neste emoção.Fui então informado que eu quebrei o recorde de velocidade na Mulsanne. Nós não sabemos o quão rápido você dirigir na corrida. Quando entrou em seu carro, confiamos na aerodinâmica. Uma vez no assento, acelerei. Nos não éramos loucos, mas com as sensações, esquecemos do perigo. Se você está com medo, não vale a pena ir porque iria aumentar o risco”
Esos 407 kph lamentablemente nunca más podrán ser alcanzados, menos aun con las 2 chicanas que le han colocado a Des Hunaudières. Este WM quedará en la historia; además, un muy bello auto.
Abrazos!
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