Muitas equipes ao longo dos anos tem obtido um bom retrospecto em Le Mans. Porsche, Ferrari e Jaguar no passado. Audi e Peugeot no futuro são exemplos das “ gerações” vitoriosa ao longo das décadas. A Mercedes também poderia estar nesse hall da fama. Ela está só que por razões diferentes. A empresa da estrela é responsável pelos mais terríveis acidentes da história da corrida. O primeiro em 1955 o mais grave de todos quando o Mercedes 300SLR depois de uma “fechada” do Jaguar de Lance Macklin voou sobre as arquibancadas matando 84 expectadores. O piloto do Mercedes Pierre Levegh morreu na hora. Por causa disso a equipe se retirou e voltou apenas em 89 a competições.
Tudo parecia mudar em 89 quando o Mercedes-Sauber C9 nas mão de Jochen Mass, Manuel Reuter e Stanley Dickens venceram de forma absoluta, fazendo dobradinha com o outro carro da equipe pilotado por Mauro Baldi, Kenny Acheson e Gianfranco Brancatelli.
E veio 99, Com concorrentes de peso como Audi R8, BMW V12 LMR e Toyota. A Mercedes teria uma dificuldade para conquistar o bicampeonato. Para isso fez um dos mais belos carros de corridas o CLR. Um belo carro sim, mais nada funcional pois tanto Mark Webber e Peter Dumbreck voaram tanto nos treinos como no Warm-up por um sério problema com o fluxo de ar que passava por baixo dos carros e se acentuava quando o mesmo pegava um vácuo ou nas variações topográficas da pista. Nenhum piloto se feriu gravemente mais a Mercedes nunca mais voltou a competir em categorias GT, se voltando a F1 com a Sauber, depois com a McLaren e com equipe própria em 2010.