A política da ACO as vezes é inversa a que se propõem. As reclamações por parte de fãs e imprensa e principalmente fabricantes das novas regras da classe LMP2 que limitam a apenas 4 construtores (Onroak Automotive, Oreca, Dallara e Riley Tech / Multimatic) e um fornecedor de motores, a Gibson, gerou muita discussões em um claro favorecimento a um seleto grupo de construtores.
Assim a entidade que promove as 24 horas de Le Mans, deu um aviso para os construtores que não foram selecionados para ser um dos escolhidos da P2. Seguiam o caminho dos sonhos da entidade e montavam suas estruturas na classe LMP1, ou investiam na nova classe LMP3, voltada para novos pilotos e sendo o primeiro degrau na escala para o mundo do endurance.
Várias equipes gostaram da ideia, principalmente pelos custos mais módicos do que um LMP2 e a anos luz de distancia dos LMP1. Desde meados de 2015, quando a ACO revelou seus planos, cinco fabricantes já confirmaram sua participação. Ginetta, Onroak Automotive, Riley, Adess AG e nesta terça (29), a francesa Norma se juntou ao grupo.
Na edição de 2015 da ELMS protótipos Ginetta e Onroak já ganharam a pista. Os novos modelos são elegíveis tanto na ELMS quanto na Asian LMS. Para este ano serão 21 LMP3 na Europa. Para a série asiática ainda não se tem números confirmados.
A Norma, empresa fundada por Norbert Santos no sul da França fez sucesso nos EUA na década de 90. Em 2003 a empresa lança o M20, um dos protótipos mais fabricados no mundo. Com o novo desafio a empresa concluir o novo LMP até o final do ano.
Em termos de motorização a Oreca foi a empresa escolhida para administrar o “powertrain”, um V8 aspirado que rende cerca de 420 cv. Tem como base um bloco Nissan. A X-Trac fornece a transmissão e a Magnete Marelli todo o sistema eletrônico.