A equipe italiana Iron Lynx anunciou nesta segunda-feira, 02, oficialmente sua colaboração com a Mercedes-AMG a partir da temporada 2025, marcando a estreia da montadora alemã na European Le Mans Series (ELMS). Essa iniciativa expande a presença da Mercedes-AMG no automobilismo de endurance, especialmente após sua recente ausência na classe LMGT3 do Campeonato Mundial de Endurance da FIA (WEC).
Campeã da classe LMGT3 na temporada 2024 da ELMS, a Iron Lynx defenderá seu título com um elenco renovado. Na final do campeonato em Portimão, os pilotos Hiroshi Hamaguchi, Axcil Jefferies e Andrea Caldarelli garantiram a vitória decisiva na última volta. Para 2025, o americano Gustavo Menezes será primeiro piloto do Mercedes-AMG GT3 Evo #63.
Além disso, Menezes, ex-piloto da Peugeot Hypercar, já havia sido relacionado para retornar às competições ao lado de Edmond Barseghian, após ambos participarem do teste de novatos do WEC no Bahrein. Contudo, Barseghian não foi incluído no anúncio oficial divulgado na segunda-feira.
Os detalhes do programa da Iron Linx com a Mercedes
“Estamos muito satisfeitos em continuar nossa presença na European Le Mans Series como uma equipe de Customer Racing da Mercedes-AMG”, afirmou Andrea Piccini, diretor da Iron Lynx. “Conquistamos um sucesso notável neste campeonato, acumulando ótimas lembranças. No entanto, temos muito trabalho pela frente para manter o ritmo competitivo e defender nosso título. Estamos ansiosos pelas próximas preparações de inverno e pela nova temporada.”
O anúncio da parceria ocorre poucas semanas após a confirmação de que a Iron Lynx representaria a Mercedes-AMG na classe LMGT3 do WEC em 2025. Aliás, essa entrada é o primeiro passo para a marca alemã competir nas 24 Horas de Le Mans. Objetivo especulado por Stefan Wendl, chefe de Customer Racing da Mercedes-AMG.
Embora a Mercedes-AMG tenha marcado presença frequente na Michelin Le Mans Cup, que integra o programa de apoio à ELMS. Esta será sua primeira aparição oficial no grid da ELMS. A série, organizada pelo Automobile Club de l’Ouest (ACO), passou a incluir carros GT3 em sua classe GTC nos primeiros anos. Mas não contou com a participação da marca até então.