Todos sabem que a F1 é a categoria máxima do automobilismo e que todo piloto sonha em um dia correr em um dos seus monopostos. Eu cresci ouvindo e acreditando nisto, mas será que a F1 é tudo isso mesmo?
Nos últimos tempos escândalos e mais escândalos vêm assombrando a categoria. Os mais recentes foram à espionagem entra McLarem e Ferrari e por último esses rolos envolvendo Piquet e a Renault. Claro que polemicas também ocorrem como cortes orçamentários, restrição a treinos e regras que mudam todas as horas. Depois de tantos problemas a F1 pode resistir?
Estava realmente torcendo para que as equipes tivesse feito aquela categoria paralela no auge da luta contra o teto orçamentário. Hoje não temos corridas no continente americano o que é primordial para o futuro financeiro das montadoras que tem equipes na categoria. Com o anuncio desta semana da inclusão do Canadá para a próxima temporada fica um alivio. Montreal tem uma pista ótima que já nos brindou com muitas emoções e belas disputas.
Perdemos pistas como Magny Cours, A1 Ring, Indianápolis, Paul Ricard entre outras que davam prazer em assistir e muito mais em pilotar. SPA sempre está com ameaças de não sediar mais etapas. Circuitos foram mutilados como Hockenheim, Imola, Barcelona entre outros. Tudo em prol da “segurança” e do espetáculo. Nos últimos anos os carros têm perdido sensivelmente potencia e a F1 não e mais a categoria com os carros mais rápidos do automobilismo. Não que os carros devessem chegar a 400 km por hora, mas automobilismo é velocidade e principalmente risco. Nenhuma pessoa anda de bicicleta dentro do seu apartamento, e é assim que os atuais circuitos são. Pistas sem emoção, lentas. O que aconteceu com os atuais circuitos? Malásia, China, Bahrein, Turquia. Será que um piloto prefere correr na China ou em Zolder? Adelaide? Watkins Glean? Pistas de verdade.
Neste final de semana passou no SPEED um compacto com as 24 horas de Nurburgring. Não me interessei tanto, pois pensava que seria no circuito tradicional, mas quando vi os carros correndo em Nordschleife, voando em algumas curvas do circuito e correndo na grande reta me fez ter esperança que se pode sim correr em circuitos “antigos” com segurança. Para alegrar ainda mais não eram 22 carros eram mais de 100!!! Isso mesmo 100 carros disputando, correndo, batendo foi um belo espetáculo. Foi bom ver aquele “amadorismo” com pessoas andando pelo circuito podendo chegar perto dos carros tirando fotos. Mecânicos trocando pneus de bermuda, tudo pelo amor ao esporte.
Hoje temos uma F1 muito certinha aonde quem pisa fora da linha é altamente criticado. Pilotos são muitas vezes punidos por “condução anti-esportiva” ou por forçarem demais uma ultrapassagem. Bons pilotos como Montoya que tem um excelente histórico de vitórias não se dão bem na F1 por ter posto em risco a vida de outros pilotos ou fazendo as corridas muitas vezes serem perigosas demais. Imagina se Gilles Villeneuve iria correr numa F1 assim? Deixariam-no andar meia volta com apenas 3 rodas? Ou protagonizar a bela disputa que teve com Renné Arnoux em 1979? Com certeza teria 2 corridas de suspensão.
Resta torcer que a nova diretoria da FIA tenha uma mentalidade bem menos careta do que a do “grande” Max Mosley e transforme a F1 no que ela sempre foi. A principal categoria de automobilismo mundial.
queremos carnificina!!!! heUAHEUahueaHUEAuhea, eu não estava vivo pra presenciar as grandes disputas históricas de 1970 e 1980, mas 1990 eu acompanhei legal, e lembro até hoje que tomos nos reuniamos na frente da TV pra ver o Senna correr, depois da morte dele ficavamos desanimados e fiquei anos sem assistir, agora que ficou um pouco melhor com Rubinho e Massa nos dandos algumas alegrias, sim, a F1 de volta seria ótimo para nossos dias de Domingo!!