F1 – Abu Dhabi

Sempre critiquei esses novos circuitos que ano a pós ano a F1 insiste em fazer nós torcedores engolir circuitos como Istambul, Sakir, Xangai e Sepagan. Lindos complexos automobilísticos porem a pista que é o que importa travada e sem sal. Mesmo com esse pé atrás eu gostei do espetáculo que a F1 fez nos Emirados Árabes. Um belo evento. Essa mistura de corrida de dia e de noite me lembrou os belos espetáculos que todos os anos são feitos nas corridas de longa duração como Le Mans e Sebrig.

A F1 precisava dessa mudada assim como a corrida em Singapura. São eventos em mercados importantes tanto para as montadoras e principalmente para Eclestone até por que o velhinho adora umas notas de Euro. Com isso a F1 perde circuitos importantes na Europa como A1Ring, Zandwort entre outros. Para o calendário do próximo ano a volta da grande premio do Canadá foi uma feliz surpresa. Pista boa aonde sempre temos ótimos espetáculos.

Voltando aos Emirados. Por mais bonito que foi o evento tenho que admitir que foi uma corrida chata, poucas disputas, quase nenhuma ultrapassagem no melhor estilo Barcelona de ser. O grande atrativo foi o cair da noite e com esse escurinho vimos algumas coisas interessantes. A lambança que Buemi fez foi digna daquele “pedala robinho”. Como pode o infeliz errar os boxes? Mesmo que a RBR e STR tenham roupas parecidas elas não são iguais. Erro também do mecânico com o pirulito que devia ter guiado o piloto até o pit. Erros a parte Buemi tem ainda muito o que aprender…talvez uma aula de baliza ajude.

E Rubinho? Bem, quando vi pedaços voando do carro dele já na primeira curva sabia que tinha jogado a toalha pela luta do vice campeonato. Foi o único piloto que se envolveu em algum toque nas primeiras voltas. Já virou rotina ver os pedaços de carro do brasileiro voando pelo circuito. Acredito que a FIA deveria por uma dessas telas que existem em construções para evitar que algum objeto acerte outro piloto como aconteceu com Massa. Rubinho mesmo que tivesse saído ileso da largada não tinha a menor chance de ganhar de Vettel na pista. O piloto Alemão mostrou frieza e sorte e jogo de equipe. Frieza por ter guiado de forma majestosa mesmo com um carro sem Kers andou sempre junto de Hamilton, Sorte por que o próprio Hamilton teve problemas com o carro e jogo de equipe pois mesmo que Barrichello superasse Button teria Webber para brigar e todos nós sabemos que o Australiano é osso duro.

Tão osso duro que foi protagonista do melhor momento da corrida junto com Button nas voltas finais. Os dois fizeram espetáculo. O Inglês achou espaços para ultrapassar a RBR e provavelmente deixou Hermann Tilke o “gênio” que projetou os últimos circuitos da F1 visivelmente decepcionado. Se ele fez um circuito para não se ultrapassar como Button quase conseguiu superar Webber na pista? Agora eu sei por que a etapa baiana da Stock Car não teve ultrapassagem…
Deixando de lado um pouco o último GP do ano, os últimos acontecimentos envolvendo nossos pilotos brasileiros deixam o torcedor com uma pontinha de nostalgia. Bruno Senna assina com a nova equipe Campos. Mesmo não sendo a curto prazo não será uma equipe de ponta é bom saber que vamos ter outro brasileiro no circo. Vai ser ótimo ver o nome “Senna” de novo nos gráficos da F1. Acredito que Bruno irá honrar e muito o sobrenome da família ao contrário de Nelsinho que só fez M. Bruno já demostrou este ano na LMS e nas 24H de LMS que tem potencial para ganhar. Nas 24 horas mesmo pegou um carro deficitário e conseguiu entregar para seu companheiro de equipe entre os primeiros e tudo isso a noite.

Já Rubinho assinou com a Willimans. Como a equipe não vai mais ter motores Toyota na próxima temporada realmente precisava de um piloto experiente para acertar o carro. Se vai lutar pelo título ano que vem? Não não vai. Situação parecida teve Jaques Villeneuve em 1998 quando a Williams trocou os motores Renault pelos Mecachrome e depois Supertec o time Inglês não conseguiu grandes feitos conquistando o máximo um terceiro lugar em 98, visto que foi campeã em 1997. Para Rubinho, Massa e Senna desejo a maior sorte do mundo.

Asian LMS – Okayama 2º Corrida


Aston Martin fatura a segunda rodada.

Depois de um terceiro lugar na primeira bateria o Aston Martin consegue a vitória Seguido do Pescarolo Judd de Tinseau e Nakano e o Orecal de Lapierre e Duval. Na P2 nova vitória do Pescarolo Mazda do trio Nicolet, Hein e Lahaye.
Na GT1 Nova vitória para Yogo e Liri com sua Lamborghini seguido pela Saleen de Berville, Lemeret  Van Dam e outro Lambo de Yamanishi e Sakamoto. Na GT2 a vitória ficou com a Ferrari de Farnbacher e Simonsen, seguidos pelo Porsche de Ried e Holzer e outra Ferrari de Aoki e Fujii

Abaixo a classificação da segunda corrida.


Com o resultado das duas baterias o Pescarolo Judd consegue o feito de ganhar da favorita Aston Martin e do Team Oreca. Os Audi da Kolles terminaram em 4º em sua categoria mesmo com um ótimo carro nas mãos. Abaixo o resultado final da Asian LMS

WTCC – Okayama

1º Corrida


BMW fazendo dobradinha na primeira bateria

Sob forte chuva a primeira corrida do WTCC que ocorreu no circuito de Okayama tece como vencedor Andy Priaulx com seu BMW. Foi a segunda vitória de Prialux este ano no WTCC. Completaram o podium Jorg Muller também com BMW e Rob Huff com seu Chevrolet Lanceti.

O brasileiro Augusto Farfus teve um começo difícil no início da bateria e com uma ótima recuperação terminou em oitavo.

1. Andy Priaulx – BMW, 32m18.887s
2. Jorg Muller – BMW, 0.484s
3. Rob Huff – Chevrolet, 2.552s
4. Yvan Muller – SEAT, 12.066s
5. Gabriele Tarquini – SEAT, 15.757s
6. Jordi Gene – SEAT, 17.131s
7. Tiago Monteiro – SEAT, 18.693s
8. Augusto Farfus – BMW, 25.403s
9. Alain Menu – Chevrolet, 28.163s
10. Tom Coronel – SEAT, 30.133s
11. James Thompson – Lada, 30.693s
12. Nicola Larini – Chevrolet, 32.217s
13. Jaap van Lagen – Lada, 40.278s
14. Felix Porteiro – BMW, 50.587s
15. Alex Zanardi – BMW, 55.891s
16. Kirill Ladygin – Lada, 57.180s
17. Seiji Ara – BMW, 58.480s
18. Tom Boardman – SEAT, 1m05.796s
19. Kristian Poulsen – BMW, 1m09.905s
20. Norbertu Taniguchi – BMW, 1m15.829s
21. Masaki Kano – BMW, 1m28.415s
22. Joao Paulo de Oliveira – SEAT, 1m29.405s
23. Henry Ho – BMW, 1m53.615s
24. Stefano D’Aste – BMW, a 1 volta
25. Rickard Rydell – SEAT, a 2 voltas
Abandonos:
Franz Engstler – BMW, 3 voltas
Sergio Hernandez – BMW, 2 voltas

2• Corrida

A vitória novamente sorriu para Augusto Farfus e ele conseguiu vencer a segunda rodada em Okayama. mantendo as chances de conquistar o título mesmo que matematicamente. Em segundo chegou Andy Prialux também fazendo uma bela corrida. Fechando o pódium o Seat de Yvan Muller. Depois das 2 rodadas o campeonato tem a liderença de Gabriele Tarquini com 115 pontos seguido de Yvan Muller com 113 e Farfus com 102. A próxima etapa será entre os dias 19 e 22 de Novembro em Macau.
Resultado da segunda corrida.

1. Augusto Farfus – BMW, 26m55.015s
2. Andy Priaulx – BMW, 0.761s
3. Yvan Muller – SEAT, 3.298s
4. Alain Menu – Chevrolet, 5.878s
5. Nicola Larini – Chevrolet, 13.725s
6. Rob Huff – Chevrolet, 17.538s
7. Gabriele Tarquini – SEAT, 24.104s
8. Rickard Rydell – SEAT, 26.212s
9. Jordi Gene – SEAT, 27.272s
10. Stefano D’Aste – BMW, 35.619s
11. Felix Porteiro – BMW, 36.900s
12. Sergio Hernandez – BMW, 37.866s
13. Tom Coronel – SEAT, 41.110s
14. Joao Paulo de Oliveira – SEAT, 49.317s
15. Tom Boardman – SEAT, 58.394s
16. Franz Engstler – BMW, 1m03.206s
17. Jorg Muller – BMW, 1m07.306s
18. Alex Zanardi – BMW, 1m10.579s
19. Seiji Ara – BMW, 1m18.816s
20. Masaki Kano – BMW, 1m40.690s
Abandonos:
Jaap van Lagen – Lada, 9 voltas
James Thompson – Lada, 8 voltas
Henry Ho – BMW, 6 voltas
Kristian Poulsen – BMW, 6 voltas
Norbertu Taniguchi – BMW, 3 voltas
Tiago Monteiro – SEAT, 0 voltas

Asian LMS – Okayama 1º Corrida


Pescarolo levou a primeira
A primeira corrida da rodada dupla da Asian LMS teve como vencedores Christophe Tinseau e Shinji Nakano com um Pescarolo Judd. Em segundo O Oreca de Nicolas Lapierre e Loic Duval seguidos pelo Lola Aston Martin de Stefan Mucke e Harold Primat. Ainda na P1 os Audis da equipe Kolles chegaram em 4º e 5º. Em 6º o Lola Coupe Judd de Paul Drayson e Jonnny Cocker.


Chassi Pescarolo também faturando na P2

Na P2 com apenas dois carros competindo O Pescarolo Mazda de J. Nicolet R.Hein e M. Lahaye chegou a frete do Courage AER de F. Rocha e J. Ibanez.  Mesma situação ocorreu na GT1 com quatro carros escritos e apenas dois conseguiram chegar no final da prova assim o vencedor foi o Lamborghini de Yogo e Liri seguidos pelo Aston Martin dos japoneses Tsuzuki e Tsuchiya.


Na GT1 deu Lamborghini

Na GT2 o vencedor foi o BMW E92 de D. Muller e T. Milner. Em segundo o Porsche 911 de M. Lieb e W. Henzler e fechando o podium a Ferrari 430GT de Farnbacher e Simonsen.


Equipe americana fatura primeira corrida na GT2

Abaixo a classificação da primeira corrida.

Asian LMS – Okayama

 


Foi divulgada uma nova atualização para os 1000 Km de Okayama. A prova será realizada no próximo final de semana no circuito de Aida no Japão. Até o momento a categoria P2 é a que está tendo a maior defasagem com apenas 2 inscritos. Surpresa é para a Classe GT1 com 4 inscritos mesmo sendo um número reduzido é muito melhor do que a média de 2 carros que correram este ano na LMS. Na GT2 será 10 carros e na P1 7 com destaque para os Audi R10 da Team Kolles e Aston Martin Campeão da LMS este ano.

Abaixo a lista

N. Classe Equipe Carro Pilotos
7 LMP1 Aston Martin Racing Lola Aston Martin Primat | Mücke
10 LMP1 Team Oreca Matmut AIM Oreca 01 AIM Duval | Lapierre
11 LMP1 Tokai University Courage-Oreca LC70 YGK Wakisaka | Mitsuyama
14 LMP1 Team Kolles Audi R10 TDi Albers | Cressoni | Noda
15 LMP1 Team Kolles Audi R10 TDi Bakkerud | Jarvis
17 LMP1 Sora Racing Pescarolo 01 Judd Tinseau | Nakano
24 LMP2 OAK Racing Pescarolo 01 Mazda Nicolet | Hein | Lahaye
28 LMP2 Ibanez Racing System Courage LC75 AIM Ibanez | Cavailhes | Da Rocha
40 LMGT2 Roberstson Racing Ford GT MK7 Murry | A.Robertson | D.Robertson
50 LMGT1 Larbre Competition Saleen S7R R.Berville | S.Lémeret | C.van Dam
61 LMGT1 Team Nova Aston Martin DBR9 Suzuki | Tsuchiya
68 LMGT1 JLOC Lamborghini Murcielago Yamanishi | Sakamoto
69 LMGT1 JLOC Lamborghini Murcielago Yogo | Iiri | Matsuda
71 LMGT2 Team Daishin Ferrari F430 GTC Aoki | Fujii
77 LMGT2 Team Felbermayr-Proton Porsche 997 RSR Lieb | Henzler
81 LMGT2 Scuderia Forme Porsche 996 RSR Kojima | Hori
85 LMGT2 Jim Gainer Ferrari F430 GTC Tanaka | Hiranaka
87 LMP1 Drayson Racing Lola B09/60 Judd Drayson | Cocker
88 LMGT2 Team Felbermayr-Proton Porsche 997 RSR Ried | Holzer
89 LMGT2 Hankook – Team Farnbacher Ferrari F430 GTC Farnbacher | Simonsen
91 LMGT2 Hong Kong Racing Aston Martin Vantage Ph.Ma| Kim
92 LMGT2 Rahal-Letterman Racing BMW M3 Müller | Milner
98 LMGT2 Hankook – Team KTR Porsche 997 RSR Kinoshita | Kageyama

FIAGT – Zolder

 
    Tri-campeonato para dupla da Maserati


A temporada 2009 da FIA GT chega ao seu final com a vitória do Maserati Mc12 de Alessandro Pier Guidi e Matteo Bobbi. A dupla do carro 33 foi seguida pelo Corvette de Hezemans e Kumpen. OS campeões do ano passado Andrea Bertolini e Michael Bartels chegaram em terceiro. Henrique Bernoldi com Corvette chega em 5º a 1 volta do líder. Com o resultado Bertolini e Bartels se sagram campeões da FIA GT em 2009 e consequentemente o tri-campeonato. 
P. C. Pilotos Carro V. Dif.
1 33 Pier Guidi/Bobbi Maserati MC 12 79
2 4 Hezemans/Kumpen Corvette Z06 79 20.354
3 1 Bertolini/Bartels Maserati MC 12 79 35.557
4 19 Maassen/Biagi Corvette Z06 79 1:09.803
5 8 Bernoldi/Streit Corvette Z06 78 1 L
6 3 Longin/Ruffier Corvette Z06 78 1 L
7 60 Westbrook/Holzer Porsche 911 GT3 RS (997) 76 3 L
8 77 Ruberti/Malucelli Ferrari F430 76 3 L
9 56 Bell/Kirkaldy Ferrari F430 76 3 L
10 50 Bruni/Vilander Ferrari F430 76 3 L
11 59 Bergmeister/Mamerow Porsche 911 GT3 RS (997) 76 3 L
12 97 Collard/Ragginger Porsche 911 GT3 RS (997) 76 3 L
13 51 Cadei/Barba Lopez Ferrari F430 75 4 L
14 61 Lieb/O’Young Porsche 911 GT3 RS (997) 75 4 L
15 58 Maassen/Ashburn Porsche 911 GT3 RS (997) 74 5 L
16 95 Russo/Perez Companc Ferrari F430 73 6 L
17 2 Muller/Ramos Maserati MC 12 72 7 L
18 35 Krumm/Turner Nissan GT-R 61 18 L
19 40 Leinders/Kuppens Ford GT (001 PT GT1) 39 40 L
20 55 Garcia/Mullen Ferrari F430 37 42 L
21 78 Lemeret/Lucchini Ferrari F430 17 62 L

FIA GT3 – Zolder – Corrida 1


A dupla do Audi R8 Christopher Haase e Christopher Mies ganhou a primeira corrida da rodada dupla da GT4 hoje em Zolder. Em segundo vem a Ferrari 430 de Bontempelli e Gattuso. Completando o pódio Nygaard e Gruber com o Ford GT. O Brasileiro Walter Sales chegou sexto com seu Ford GT.

Abaixo Resultado da primeira corrida.

P. N. Piloto Carro V. Dif.
1 26 Haase/Mies Audi R8 LMS 34
2 8 Bontempelli/Gattuso Ferrari 430 Scuderia 34 18.493
3 28 Nygaard/Gruber Ford GT 34 21.012
4 32 Armindo/Campanico Audi R8 LMS 34 21.322
5 4 Rodrigues/Makowiecki Aston Martin DBRS9 34 24.653
6 1 Salles/Mutsch Ford GT 34 35.283
7 101 Lesoudier/Martin Morgan Aero Super Sport 34 38.720
8 100 Briche/Scheier Morgan Aero Super Sport 34 1:04.458
9 3 Accary/Rodrigues Aston Martin DBRS9 34 1:10.497
10 18 Lappalainen/Palttala Porsche 997 GT3 Cup S 34 1:10.822
11 2 Mamerow/De Doncker Ford GT 34 1:29.770
12 35 Petit/Fumal BMW Alpina B6 GT3 34 1:36.769
13 38 Bremer/Knop Ascari KZ1 GT3 33 1 LAP
14 19 Mannila/Loucaides Porsche 997 GT3 Cup S 33 1 LAP
15 56 Quaife/Van Dongen Ferrari 430 Scuderia 33 1 LAP
16 34 Bleynie/Brandela BMW Alpina B6 GT3 32 2 LAPS
17 14 Rambeaud/Ballay Ferrari 430 Scuderia 32 2 LAPS
18 33 Navratil/Bonifacio Audi R8 LMS 30 4 LAPS
19 25 Klingmann/Matzke BMW Alpina B6 GT3 28 6 LAPS
20 24 Walter/Huertgen BMW Alpina B6 GT3 28 6 LAPS
Abandonos
12 Lanik/Forsten Porsche 997 GT3 Cup S 19 D.N.F.
55 Hummel/Goodwin Ferrari 430 Scuderia 5 D.N.F.
22 Ashburn/Keen Porsche 997 GT3 Cup S 1 D.N.F.

DTM – Hockenheim


Bi-campeonato para Scheider 
Mesmo chegando em segundo Timo Scheider conquista o bicampeonato da DTM em 2009. O vencedor da corrida Gary Paffett deve um começo um tanto quanto tenso com o piloto da Audi Mattias Ekstrom que abandonou por problemas mecânicos. Em terceiro ficou Paul di Resta seguido por Alexandre Prémat e Jaime Green.

Para Scheider é um momento de desabafo. “é um momento na minha vida que é difícil descrever. Devo tudo isso a minha equipa, a Audi e especialmente a minha família, e que me faz realmente orgulhoso. Tive muita pressão e uma expectativa muito grande sob meus ombros, particularmente o facto de eu estar defendendo o título. Gary foi um rival duro, mas justo e merecia o título, também. Tive uma grande corrida com duas boas paradas de pit stop. Hoje, não quis correr  qualquer grande risco.” comemora.

A Audi depois de um ano vergonhoso perdendo as 24H de Le Mans e a Petit Le Mans para a Peugeot tem o que comemorar com fala seu diretor esportivo  Wolfgang Ullrich “Timo simplesmente sempre conseguiu concentrar-se 100%  e ele conseguiu obter o máximo. Naturalmente, também é necessário ter um pouco de sorte, A  sorte daqueles que são determinados. O terceiro título consecutivo para Audi,  é uma grande alegria para mim. Especialmente porque provavelmente foi o título mais difícil que conquistamos. Tivemos um rival extremamente forte, e que continuará forte para o próximo ano.”

Abaixo a classificação da etapa final.

1. Gary Paffett – Mercedes , 1h06m01.702s
2. Timo Scheider – Audi , a 1.043s
3. Paul Di Resta – Mercedes , a 1.792s
4. Alexandre Prémat – Audi , a 5.234s
5. Jamie Green – Mercedes , a 5.994s
6. Oliver Jarvis – Audi , a 7.737s
7. Bruno Spengler – Mercedes , a 8.664s
8. Markus Winkelhock – Audi , a 9.847s
9. Mike Rockenfeller – Audi , a 10.355s
10. Maro Engel – Mercedes , a 11.009s
11. Tomas Kostka – Audi , a 16.744s
12. Christian Bakkerud – Audi , a 20.574s
13. Johannes Seidlitz – Audi , a 23.587s
14. Mathias Lauda – Mercedes , a 41.679s
15. Tom Kristensen – Audi , a 2m23.250s
16. Susie Stoddart – Mercedes , a 8 voltas
17. Katherine Legge – Audi , a 9 voltas


Abandonos:
Mattias Ekström – Audi 5 voltas
Ralf Schumacher – Mercedes 1 voltas
Martin Tomczyk – Audi 0 voltas

FIA GT – Calendário provisório para 2010


O calendário para 2010 da FIA GT foi divulgado. Ao todo serão 9 etapas começando em Maio na Inglaterra e Terminando na Bélgica em Outubro. Segundo a organização da categoria o calendário ainda sofrerá mudanças.

R. Data Pais Circuito
1 22/05/2010 Inglaterra Silverstone
2 16/05/2010 Republica Tcheca Brno
3 30/05/2010 França Paul Ricard
4 20/06/2010 Alemanha Oschersleben
5 01/08/2010 Bélgica Spa-Francorchamps
6 29/08/2010 Alemanha Nurburgring
7 12/09/2010 Portugal Algarve
8 03/10/2010 Hungria (provisório) Budapest
9 17/10/2010 Bélgica Zolder

F1 – Interlagos

Não vou dizer que fiquei feliz com o resultado do GP Brasil. Digamos que foi uma síntese entre o bom momento de Rubinho e o azar habitual que ele leva consigo por todos esses anos da F1. O GP Brasil é interessante por vários pontos. É a corrida aonde a torcida fica bem juntinho dos pilotos, de uma hora para outra todo mundo entende de F1 desde que nasceu, torcendo pela Ferrari, dando explicações técnicas pelos fatos acontecidos na corrida. É aonde as figuras mais bizarras aparecem. É um belo espetáculo. Quem acompanha as corridas na Europa vê um povo mais educado, comedido, sei lá, é outro mundo.

Talvez essa energia e os bons resultados obtidos em corridas passadas fizeram Rubinho chegar em SP com reais chances de ganhar a corrida e quem sabe faturar o título inédito. Desde os primeiros treinos ficou a frente de Button e culminou com a pole depois de um treino demorado e enrolado. Foi legal ver Galvão reclamando do tempo que teve que ficar no ar narrando o treino. Gostaria de ver ele narrando as 24H de Le Mans para ver o que é ficar horas e horas ao vivo. Voltando a Rubinho, ele fez a pole e deslumbrava a vitória. Começou bem abrindo a cada volta de Webber até chegar a primeira entrada nos pits. Voltou a pista com um jogo de Pneus não tão bons e começou a perder rendimento, Antecipou o reabastecimento trocou os pneus para os macios. Estava indo bem até ter um deles furado. Sorte? Azar? Não sei.

Rubinho nunca teve um bom retrospecto em Interlagos e tudo indicava que esse ano seria diferente, não foi e mais uma vez ele foi traído pelo seu equipamento. Button mereceu o título? Mereceu. Soube aproveitar a larga vantagem que conquistou no começo do campeonato tendo seis vitórias nas primeiras sete.

Lembro que antes do começo do campeonato Rubinho já deslumbrava um bom campeonato com vitórias, brigando nas primeiras posições e tudo o que um grande campeão almeja. Sempre tive medo dessas declarações, pois todas as vezes que o brasileiro falou demais das suas chances no campeonato acabou ponto uma pressão muito maior do que realmente era e consequentemente se ferrava mais do que os outros. Mesmo assim conseguiu duas vitórias adversas, em várias oportunidades, acusou seu chefe de favorecer Button o que a meu ver aconteceu algumas vezes. Não sei mais Brawn sempre quis Button como campeão, talvez por esse jeito explosivo de Rubinho de falar o que pensa e pelos “ótimos” anos que os dois tiveram na Ferrari.

Mesmo com esses altos e baixos Rubinho teve um dos melhores anos na F1 da sua carreira. Deve conquistar o vice-campeonato, mesmo que isso para a maioria dos brasileiros não seja algo expressivo ou algo para se ter orgulho. Não é fácil se vice em qualquer competição. Talvez devêssemos aprender muito com a Nascar que o segundo colocado é tratado como herói.

A próxima prova será nos Emirados Árabes, Circuito novo que até agora ninguém correu. Vai ser um belo espetáculo. Um dos raros circuitos novos que parece ser bom, misturando curvas de alta com longas retas. Até lá

O melhor e pior do final de semana

As declarações do Sr. Ecclestone
Bernie Ecclestone perdeu uma ótima mais uma ótima oportunidade de ficar quieto em uma entrevista que deu para o jornal Folha de São Paulo. O dono da F1 largou uma pérola quando perguntado sobre Ayrton Senna. Foi uma infelicidade. Mas a publicidade gerada foi tanta… Foi boa para a F1. É uma pena que tenhamos perdido o Ayrton para isso acontecer. Ele era popular, mas muita gente que não o conhecia soube da Fórmula 1 por conta da publicidade gerada com sua morte”, afirmou Ecclestone. 
Digamos que a reação negativa que isso teve é comparável a você chegar na Europa e dizer para alguém que o Holocausto não existiu. Lá você é preso e tem que se explicar para algum juiz que provavelmente vai mandar você voltar de onde veio. Se hoje temos uma F1 sem graça com trapaças, espionagem muito se deve a este Sr. que já deveria estar uma casa geriátrica faz tempo. Reconheço que depois da morte de Senna se investiu muito em segurança, modernizando ou como eu gosto de dizer “matando” vários circuitos, os carros de F1 são infinitamente  mais seguros. Se fosse naquela época com certeza Massa estaria morto ou com uma grave seqüela depois do seu acidente na Hungria. Só sei que Bernie teve uma boa chance de falar algo mais produtivo do que esta asneira.

Jason Button

Button mereceu o título pois soube aproveitar o bom carro que teve no começo do campeonato e depois administrar com o avanço da RBR, McLarem e Ferrari. Mostrou que experiência superou a juventude de Vettel e esses novos Baby Drives que a F1 adora enaltecer. Poderia ter feito a segunda metade do campeonato melhor, e em certo momento ficou acomodado. Se redimiu com ele mesmo no GP do Brasil aonde foi o mais combativo de todos os carros no Grid, mostrando que  não conquistou o título atoa.

Kamui Kobayashi 

O estreante de nome complicado para mim foi o nome da corrida. Pilotou de forma convincente dando trabalho para Button e sendo combativo em todas as posições que disputou. Rompe a tradição de que todo piloto asiático é ruim. Fama que vem desde os temos de Satoro Nakajima  e mais recentemente com seu filho Kazuki. Ah não podemos esquecer de  Ukyo Katayama piloto que mais andou  nas áreas de escape da F1. Kobayashi foi consistente algo raro em uma estréia na F1. Pode nunca mais fazer nada ou ser tachado como eterna promessa, mas que foi legar ver ele dando uma canseira em Button isso foi.

Os patrocínios da Brawn em Interlagos
Foi bom ver os novos patrocínios que a Brawn teve na corrida de SP. Banco do Brasil, Cerveja Itaipava, Batavo e Seguradora Mafre. Estas empresas aproveitaram o bom momento de Rubinho e resolveram dar aquela mãozinha com muito $$$. Tiveram um bom retorno com o título de Button confirmado aqui no Brasil. a Cerveja Itaipava mesmo tem investido pesado no automobilismo nacional patrocinando a Porsche Cup e as novas fórmulas que a FIAT vai lançar ano que vem. Melhor do que isso é saber que existem pessoas que não acham que retorno bom é aquele que só acontece quando se anuncia em Futebol. Meus Parabéns. 
Galvão Bueno e a transmissão
Quem gosta de F1 tem que engolir Galvão Bueno e seu festival de besteiras que fazem ele quase uma figura folclórica depois de tantos anos de F1. No geral a transmissão da Globo foi boa mostrando que quando eles querem fazer algo que presta eles conseguem. Os repórteres foram espertos entrevistando celebridades e acompanhando cada passo tanto de Rubinho quanto de Massa. Boletins em todos os jornais da emissora e aquelas matérias que vemos todos os anos. As pessoas que moram perto de Interlagos e alugam suas casas e garagens para torcedores verem a corrida. As figuras estranhas que só existem aqui no Brasil com suas roupas e fantasias bizarras. E sempre aquela coisa de tentar aproximar o futebol da F1. Graças ao bom Deus são torcedores totalmente diferentes. Em uma determinada chamada o repórter se espantou com a educação que os torcedores enfrentavam a fila para entrar no autódromo. É claro que seria organizados e principalmente educados. Ou quem pode pagar R$ 200,00 ou R$ 500,00 em dinheiro para entrar não tem educação? Tinha torcedor ali que estava desde as 6 da manha esperando para entrar de forma educada. O ponto negativo da cobertura fora as asneiras que Galvão falar foi ninguém perceber a presença de Gil de Ferran que foi campeão da ALMS e ninguém deu o devido valor, prova que não basta se repórter tem que ter conhecimento da coisa. Outra pérola foi durante a entrevista com Emerson Fittipaldi que foi exibida no esporte espetacular. Galvão afirmou que o circuito de Watkins Glean não existe mais. não deve existir na cabeça dele pois até poucos dias teve ainda uma etapa da Rolex no circuito americano. Nessas horas me pergunto por que não botam Cleber Machado de uma vez na narração das corridas?