Audi testa sem parar para a grande clássica
Ao contrário da F1 que limita os testes da equipes no endurance a coisa é mais aberta. As equipes podem treinar sem limitações. Neste começo de semana a Audi testou seus carros em Monza e também nas dependências da fábrica em Inglostadt. Um dos diferencias é os métodos que são empregados.
No túnel de vento da marca que simula condições diversas a temperatura pode variar de –25º C a + 55º C além de simular ventos, chuva e sol a velocidade de até 330 km/h.
Dr. Martin Muhlmeier chefe de tecnologia da Audi detalha os trabalhos. “O túnel de vento é um exemplo de cooperação técnica com o Departamento de Desenvolvimento Técnico (TE) e a Audi. O desenvolvimento é continuamente operacional e, como membro do TE, a Audi tem permissão para usar seus equipamentos. Em contraste, os nossos colegas do departamento de produção tem benefícios de nossos resultados no automobilismo. “
O trabalho é divido em três etapas Otimização do fluxo de ar na cabine, o para brisa e seu limpador. Assim se chegou a conclusão que o uso de ventiladores no cockpit teria o mesmo resultado do que um equipamento com ar condicionado que ira adicionar um peso desnecessário.
“Fizemos muitas descobertas nesse túnel de vento e fizemos várias alterações, principalmente no que diz respeito à circulação de ar. A película refletora sob o teto também foi validada pelo túnel de vento climático. Estes são detalhes importantes para garantir a temperatura adequada em torno do motorista na cabine. “
Assim o calor gerado pelos raios solares é refletido e não entra na cabine do piloto. O regulamento da ACO estipula que a temperatura interna não pode ultrapassar 32ºC quando a temperatura do lado de fora é em média de 25ºC. Se este valor aumentar uma tolerância de 7ºC dentro do cockpit é permitida. de A areia e água que se acumulam durante a corrida também foi testada pelo túnel e o desenho do carro escoa toda a sujeira bem mais rápido do que o R15 por exemplo.
Outro aspecto que muitas vezes passa despercebido é o limpador e o “vidro” frontal do carro. O R18 utiliza um limpador único que também foi esculpido no túnel de vento. “A palheta não é tão insignificante que possa imaginar. Nós temos “experiência com o DTM. Contudo, o limpador é raramente utilizado. Além disso, um carro de DTM chegou 250 kmh, e não 330 como um LMP1. As Restrições sobre o limpador são consideravelmente mais elevados em Le Mans”.
O pára-brisas também tem seus encantos. Feito de um material plástico que escoa a água mais rapidamente do que um pára-brisa normal é aquecido para evitar que fique embaçado. Ele também foi desenvolvido em três níveis que ajuda e muito na hora da limpeza, seja na hora do pit-stop, com a ajuda do limpador ou retirando as várias películas como nos visores de capacete da F1.
São estes pequenos detalhes que podem fazer a diferença e nesta “tarefa” a Audi saiu na frente.
Salve Fernando,
Esses carros são sensacionais,e a corrida em Le Mans promete ser das melhores!
abs
Obrigado pela visita amigo…seu blog também está muito legal… ótimo conteúdo…. já está adicionado como “parada diária obrigatória”!!!!
Um abraço…
Maicon “MetalGarage”