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Endurance tratado a sério!
Entrevista com Gerard Neveu presidente do WEC

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Estamos na segunda temporada do mundial de endurance promovida entre ACO e FIA. Quando foi anunciado depois de duas temporadas do ILMC se temia que a FIA estaria matando o endurance pela segunda vez como fez na época do grupo C. Eu sempre tive um pé de desconfiança de tudo que vem por parte da FIA, e temos como exemplo a F1 que perdeu a tempos o seu espírito esportivo.

Porém em seu segundo ano a média de carros caiu um pouco principalmente na classe LMP1 muito por conta dos novos regulamentos para 2014. Em entrevista a John Dagys Gerard Neveu vê um futuro próspero para a categoria com a adição de novos fabricantes.

Para a próxima prova em Austin o grid com 28 carros, o mesmo da etapa brasileira segundo Neveu está dentro dos patamares estabelecido pela ACO.

“Como dissemos desde o início, temos um plano de quatro anos. Nós dissemos que, em 2015, iriamos parar no final da temporada e tirar uma foto para ver onde estamos. Agora estamos no segundo ano e estamos dentro do programa planejado. Sabemos também que este é o pior ano, porque temos um ano de transição para a LMP1. Mas, neste momento, eu diria que todas as luzes estão verdes”.

O ano de 2013 viu a chegada da Porsche com um programa oficial na classe GT além da Aston Martin com mais carros além é claro da Ferrari que da total suporte a equipe AF Corse.

Quando questionado sobre a classe LMP1 para o ano que vem e o novo sistema de energia o dirigente afirma que as equipes privadas terão chances se tiveram uma estrutura oficial por parte dos fabricantes por traz. Até o momento apenas Audi, Toyota e Porsche confirmaram e estão desenvolvendo seus carros. Entre as equipes privada a Rebellion é a única que já está desenvolvendo seu novo modelo em parceria com a Oreca.

“Não faz sentido as equipes privadas que entram na classe LMP1 com as novas regras terem o mesmo desempenho dos times de fábrica. No entanto, para lutar e ser muito competitivo na LMP1, um bom contrato com um fabricante para o fornecimento de motores e sistema de recuperação de energia.” comenta.

Vários fabricantes estão desenvolvendo seus propulsores. A Toyota vai fornecer a Rebellion uma versão melhorada do seu V8 3.4 litros. É sabido que a HPD vai entregar a equipes de clientes uma variação do seu motor utilizado atualmente na Fórmula Indy. Outros fabricantes tradicionais Judd e AER também estão desenvolvendo novos propulsores.

Já na parte dos chassis a OAK Racing está desenvolvendo o seu para uso próprio e para venda. a HPD em parceria com a Wirth Research também desenvolve um LMP1 ambas as equipes tem no momento apenas esboços dos carros. Outras já anunciaram seus modelos como a Perrin, Adess e Dome, estes últimos focados na construção de modelos LMP2

“Eu compreendo que há muitas discussões”, disse Neveu sobre a classe LMP1 privada. “Vamos ver durante o inverno se os projetos vão decolar ou não. Há muitos esboços, mas nem todos provavelmente terão sucesso neste primeiro ano do novo regulamento. Vamos ver o que vai acontecer. Devemos ser otimistas porque a condição de ter uma equipe privada na LMP1 vai certamente ser melhor no próximo ano. “

Nos planos do dirigente a expectativa é de que 18 a 20 protótipos farão a temporada completa ano que vem, além de uma dúvida de modelos GT2. Segundo Neveu o campeonato comporta no máximo 34 carros visto que este é um número aceitável em termos logísticos e pelos convites automotivos para Le Mans.

“O próximo ano será realmente interessante porque sabemos que vamos ter mais carros LMP1”, disse ele. “Nós provavelmente vamos manter o mesmo nível dos LMP2 porque  está funcionando muito bem. No GT, temos uma grande variedade de modelos o que parece muito interessante. Nós tivemos discussões com vários fabricantes e estamos comprometidos com um diversas equipes privadas e há um grande interesse deste lado. Finaliza.

Fonte: Sportcar365.com

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