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Endurance tratado a sério!
Sucesso nos EUA, Oreca FLM09 não agradou na Europa
(Foto: José Mario Dias)
(Foto: José Mario Dias)

Automobilismo é inovação. Se os atuais Daytona Prototypes são criticados pela famigerada política de favorecimento promovida pela IMSA em cima dos LMP2, além de ser um projeto defasado, o mesmo não se pode falar dos Oreca FLM09.

Presentes nos EUA desde 2010, quando vieram engordar os grids da ALMS, o modelo que já foi LMP1 e LMP2, caiu definitivamente no gosto das equipes americanas. Predicados para isso não faltam. Chassi resistente, motor com baixo nível de manutenção e regulamentos congelados a muito tempo.

Se na América as coisas vão tão bem que os novos LMP3 só estarão no Weathertech em 2018, na Europa as coisas acabaram bem antes. Chegou a ter um campeonato próprio na  que durou de 2009 a 2010. Virou classe da ELMS em 2011 durando até 2012.

Desde que ganhou vida, 40 FLM09 foram comercializados pela Oreca na Europa e EUA. Renaud Chevalier, representante da Oreca nos EUA, fala do sucesso e do destino do carro após 2017. “Há um segundo mercado para este carro, como por exemplo provas de subida de montanha. As equipes podem vender seus carros sem muito problema. Os PCs continuam sendo a melhor escola para ir a LMP2. Há ainda um ano de elegibilidade em IMSA e não estou preocupado com 2017. O orçamento é menor do que a classe GTD e com uma melhor solução para o piloto: freios de carbono, aerodinâmica melhor, controle de tração. Não se pode negar que o carro tem idade, mas envelheceu bem. Ela encanta em corridas de resistência “.

Para o próximo ano a eletrônica será uma das poucas coisas que serão atualizadas no carro. “Até agora, não havia alternativa real. Ninguém sabia se o LMP3 viria para os EUA para testar.”

A classe foi o degrau de muitas equipes no mundo do endurance. A Hope Pole Vision foi a primeira a comprar um carro na Europa. Nos EUA foi a Level 5 Motorsports com dois protótipos em 2010.

Foi a Green Earth Motorsports que venceu o primeiro campeonato da classe LMPC em 2010 ainda pela ALMS. Das 5 equipes que competiram em 2011, três ainda fazem parte da IMSA: Core AutoSport, PR1/Mathiasen e Tech Performance.

* Com informações de Endurance-info.com

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