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Endurance tratado a sério!
Porsche 911 RSR pode manter motor aspirado
(Foto: Auto Motor und Sport)

A nova versão do Porsche 911 RSR que disputa o Mundial de Endurance na classe GTE e IMSA classe GTLM, poderá manter o motor aspirado. Os rumores de que um motor turbo estaria sendo desenvolvido, foram descartadas pelo diretor esportivo da marca, Dr. Frank-Steffen Walliser.

Os boatos ganharam força após o site Auto Motor und Sport, divulgou imagens do possível 911 em testes. De acordo com o fotógrafo que captou as imagens, o som do motor era característico de propulsores turbo.

Quando questionado, o dirigente afirmou que não vê necessidade de trocar o conceito de motor, visto que o atual boxer é um projeto confiável, sem diferenças para seus pares turbo. “Para mim, é bem equilibrado”, disse ele ao site Sportscar365. “Mas isso não depende do turbo. Os turbos são controlados, precisamos olhar para a temperaturas dos intercoolers, pressões de impulso e todas essas coisas.”

Ainda segundo Walliser, o carro de competição precisa estar em sintonia com os modelos de produção em série. Com certeza, olho para os carros de rua”, disse ele. “Se eu pedisse aos caras aqui na Rennsport (encontro da Porsche em Laguna Seca), ‘Devíamos ficar com motores naturalmente aspirados ou turbo?’ Eles responderam que preferem os modelos aspirados.”

“Então isso é muito essencial: o link com os carros de rua. Em termos de desempenho, isso não faz diferença. É um conceito diferente, mas é balanceado. Eu não sinto uma grande necessidade. É algo que podemos fazer, mas não estamos pressionando por isso.”

A ciclo de regulamentos da classe GTE do WEC é de três anos, e muda após a edição de 2019 das 24 Horas de Le Mans. Os fabricantes podem apresentar uma nova homologação, ou um kit “evo” para o carro existente.

“Você tem um novo período de homologação e cabe a você se vai para uma atualização do carro ou manter o carro existente”, disse Walliser. “Alguns concorrentes fizeram isso da maneira mais difícil com kit. Saber o que você tem também é bom. Mas uma nova homologação é uma nova homologação,” Concluiu.

 

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