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Endurance tratado a sério!
Koenigsegg estuda participação no Mundial de Endurance
Um protótipo chegou a ser construído. Projeto não foi adiante por mudanças no regulamento da antiga classe GT1 da FIA. (Foto: Divulgação)

Os regulamentos para a próxima temporada do Mundial de Endurance, que volta a introduzir o conceito de “supercarros”, tem levantado muitas discussões. Sendo o suprassumo da série, os protótipos LMP1 será substituídos por modelos com layout parecido com carros de rua a partir de 2020. O conceito já foi visto em Sarthe no final dos anos noventa com a classe GT1.

Fabricante como Brabham e Glickenhaus já demonstraram interesse em desenvolver projetos. Aston Martin, McLaren,Ford e até Ferrari já participaram de grupos de estudo sobre o assunto.

A bola da vez é a Koenigsegg. Em entrevista ao site topgear.com, Christian von Koenigsegg vem acompanhando de perto os desdobramentos e não esconde o desejo de alinhar seus carros em Le Mans. “Isso é ótimo. Estamos tão animados com isso. O que eu entendi é que os regulamentos finais ainda não estão terminados, mas estamos olhando para eles de perto. Nós gostaríamos de ir e correr lá. Finalmente, há uma chance.”

“Depende dos regulamentos. Ouvi dizer que talvez tenha que ser um híbrido, e o sucessor do Agera não é um híbrido. Mas é claro, poderíamos adicionar algumas coisas híbridas, se for necessário para os regulamentos. Talvez o Regera seja um candidato melhor. Veremos,” disse.

O sonho do construtor Sueco não é de hoje. Em 2007 o modelo CCGT, baseado no CCR, chegou a ser testado, sem maiores anseios. Equipado com um v8 de 5 litros e 600 cv o GT pesava pouco menos de 1000 kg. Um protótipo do CCR baseado nos regulamentos GT1 da FIA também estiveram nos planos de Christian.

Os antigos GT1 não podiam exceder dois metros de largura e o cockpit não podia ter menos de 70% de largura do carro. Um protótipo foi projetado sendo a base para os futuros carros de produção em série da marca. Uma futura adaptação não traria maiores obstáculos para os projetistas.

Entre a concepção do projeto e a construção os regulamentos tiveram alterações. A principal foi a proibição do carbono e a produção em série para homologação, saltou de 20 para 350 veículos por ano.

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