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Endurance tratado a sério!
KCMG e Morand Racing analizam participação na classe LMP1 do Mundial de Endurance
ByKolles pode estar desenvolvendo um novo LMP1 para 2018. (Foto: Divulgação ByKolles)
ByKolles pode estar desenvolvendo um novo LMP1 para 2018. (Foto: Divulgação ByKolles)

O anúncio por parte da Ginetta em desenvolver um protótipo LMP1 para equipes clientes que desejam participar do Mundial de Endurance em 2018, despertou um interesse de equipes oriundas de outras classes e campeonatos de endurance.

A equipe KCMG e o grupo suíço liderado por Benoit Morand, já demonstraram interesse em subir de nível. Até os russos da SMP Racing já anunciaram uma parceria com a Dallara para desenvolver seu próprio protótipo. A própria ByKolles estuda o desenvolvimento de um LMP1 totalmente novo.

“A KCMG não desenhou uma linha nas corridas de endurance”, disse o chefe da KCMG Composites, Philippe Charissoux, à Endurance-Info. “Vários programas estão em consideração para 2018, incluindo LMP1. Estamos pensando em definir o melhor programa para a equipe.”

Morand, por sua vez, também estava em Silverstone, buscando parcerias para 2018. “Estávamos trabalhando em um programa LMP2”, admitiu Morand, “Os investidores não quiseram assumir o desafio porque é difícil de vender o projeto.”

“LMP1 sem sistema híbrido não é simples, mas a categoria oferece perspectivas interessantes.” Um futuro anúncio será feito durante as 24 horas de Le Mans em junho caso o programa se concretize. “É um projeto emocionante que leva muito tempo”, disse ele. “A chave é o motor e estamos trabalhando neste assunto. O desenvolvimento já começou com um chassi em torno do motor. “

O projeto desenvolvido por Morand não será feito com nenhum dos quatro fabricantes atualmente homologados na classe LMP2. Lawrence Tomlinsol presidente da Ginetta garante que pode vender até seis chassis em 2018. Os custos de cada unidade giram em torno de  1,67 milhão de dólares. Um programa de locação que inclui suporte para motor também será oferecido ao custo de 750 mil dólares por ano.

“O sonho seria três equipes de dois carros, seria absolutamente fantástico”, disse Tomlinson ao Sportscar365. “Isso é possível ao longo do projeto? Absolutamente. Isso é possível durante a temporada de 2018? Não é impossível.”

A Manor já confirmou a adição de um Ginetta em paralelo com seu programa LMP2. A Rebellion que permaneceu na classe até 2016, pode voltar desde que exista competição e protótipos suficientes.

Um dos atrativos oferecidos pela ACO é a estabilidade dos regulamentos até o final de 2022. Pequenos ajustes serão implementados sobre o uso de motores para 2018.

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