Pietro Fittipaldi encerra temporada da Indy otimista para 2019

19 de setembro de 2018 0 Por Fernando Rhenius

Encerrada neste domingo em Sonoma, a temporada 2018 da Fórmula Indy foi marcada pela estreia do jovem piloto Pietro Fittipaldi, que disputou seis provas com a equipe Dale Coyne: o oval de Phoenix, em abril, e as últimas cinco etapas do campeonato. Campeão da World Series em 2017, o brasileiro destacou o ano de estreia em categorias top do automobilismo mundial, como Fórmula E, WEC, Super Fórmula e a própria Indy.

“O campeonato da Indy se encerra mais cedo que outras competições de automobilismo, então tenho esse período para definir o meu futuro, além de concluir o processo de recuperação nas pernas. O mais importante foi que consegui ser competitivo em todas as provas e mostrei para mim mesmo que era capaz de superar grandes desafios”, diz Pietro, neto do bicampeão mundial de F-1 e da Indy-500 Emerson Fittipaldi.

Depois do conquistar um top-10 na etapa anterior, em Portland, o piloto da Dale Coyne concluiu a última etapa do campeonato em Sonoma na 16ª colocação ontem na pista localizada no estado norte-americano da Califórnia.

“Nós tínhamos um carro bem rápido neste final de semana, mas acho que o resultado poderia ter sido um pouco melhor, assim como tinha sido nas últimas duas corridas. Poderíamos ter conquistado uma posição entre os oito melhores, mas tivemos que economizar combustível no final da corrida e acabamos perdendo posições. Acredito que isso serve de aprendizado para todos da equipe e foi também uma experiência diferente para mim essa de precisar andar em ritmo de economia”, diz Pietro, que é patrocinado por Claro, Embratel, Baterias Moura, Airbit Club, WeCredit e TNT.

Fittipaldi também aproveitará as próximas semanas para torcer pelo irmão Enzo, que está na disputa do título da F-4 Italiana e é o vice-líder da F-4 Alemã. “O Enzo é um grande piloto e tem um futuro enorme pela frente. Estou sempre em contato com ele e vou torcer bastante para que ele consiga terminar o ano com o título da F-4 na Itália”, completa Pietro.