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Endurance tratado a sério!
ACO descontente com equivalência no TUSC

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Demorou para a ACO, se pronunciar sobre o BoP entre os protótipos DP e LMP2 no TUSC. Após três rodadas as chances de vitória de um LMP2, foram mínimas, o que tem revoltado as equipes e grande parcela de fãs, já que os protótipos são mais rápidos naturalmente.

Eu não posso dizer que eu estou feliz porque apenas DPs ganharam corridas. Isso significa que talvez não estamos no mundo perfeito “, Comentou o gerente de esportes da ACO Beaumesnil disse em entrevista ao Sportscar365, último fim de semana em Silverstone. “Se você olhar para o desempenho atual dos LMP2, desde Janeiro fizeram um grande salto, mas … no momento é difícil para um P2 ganhar uma corrida.” Comenta.

Os regulamentos que regem o TUSC foram elaborados tanto pela ACO, quanto IMSA, mas obviamente os dirigentes americanos não gostariam de ver um carro europeu vencer corridas assim tão facilmente, principalmente Daytona. Além das mudanças técnicas, o principal golpe para o desempenho dos LMP2 ser quebrado, foi à troca dos pneus Michellin pelos Continental. Como os carros foram concebidos para os pneus franceses, a mudança foi crucial para a perda de rendimento.

Sendo os DP, mais pesados lhe foi concebido o direito de ter um significativo aumento de potencia. Se por um lado a classe GTLM, como ocorrida na ALMS continua sendo a mais competitiva da disputa, os organizadores penam para se “acharem” na classe P. A parceria entre as duas entidades remete a 1993, quando nasceu a ALMS.

Nós nunca vamos combiná-los“, disse diretor técnico Scot Elkins da IMSA. “Eu já perdi a conta de quantas vezes já disse isso: Nós temos maçãs e laranjas aqui. Nós sempre soubemos que nunca iriam ser exatamente iguais em desempenho. É por isso que algumas das diferenças que temos são impossíveis de encontrar uma equivalência.”

Para “ajudar” os carros LMP2, não sofreram qualquer alteração, se comparados com seus irmãos que competem no WEC e ELMS. Já os DP receberam mudanças que lhe deram aproximadamente 50cv de potencia. Quando o TUSC foi criado e as regras começaram a ser criadas, era esperado uma diferença na casa dos três décimos.

Em provas como Daytona e Sebring, os trechos de retas favoreciam os DP, enquanto as curvas os LMP2, como explica Beaumesnil. “Vimos em Sebring que os LMP2 lideraram a corrida. Não foi tão ruim”, disse “De um lado você tem um carro pesado, com mais poder, por isso vai ser mais rápido nas retas e outro será mais rápido nas curvas. Mas enquanto os carros foram diferentes, será sempre assim.” Conclui.

Para a próxima etapa em Laguna Seca, os DP, terão uma redução de potencia, esta é a primeira vez desde Sebring que novos ajustes serão feitos. “Estamos fazendo uma análise e conversamos com vários fabricantes para discutir o que pode e não pode ser feito para nos preparar para Laguna. Baseado no que estamos vendo até agora, teremos um ligeiro ajuste de potência para os PD.” Disse Scot Elkins. “Nada esta completamente feito ainda. Nós ainda temos que terminar algumas coisas hoje, Não serão feitas mudança radicais, é o que temos por agora. ” Completa.

Recentemente a Muscle Milk Racing, cancelou sua participação na temporada 2014, pois estava descontente com as regras, e não faria sentido correr sem ter as mínimas chances de vencer. O time que adquiriu um Oreca-Nissan, não deu mais detalhes do cancelamento do programa. Para o porta voz da ACO, é primordial que um LMP2 vença para manter vivo o espírito de Le Mans na disputa. “É muito importante para nós”, disse Beaumesnil. “São nossas regras. Temos uma equipe que compete em Le Mans e muitas estão dispostas a disputar a prova. Estamos conectados [com a IMSA] e sabemos que estão fazendo o possível.” Concluiu.

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